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Diversas

Usinas ajudam hospital do câncer a economizar mais de R$ 1 milhão por ano
Publicado em 19/04/2017 às 09h51
Graças ao Projeto Energia do Bem, uma ação solidária promovida desde 2012 por empresas do setor sucroenergético, o Hospital do Câncer de Barretos (HCB) tem economizado, por ano, mais de R$ 1 milhão de reais em sua conta de luz. Em 2016, a bioeletricidade doada sem nenhum custo pelas companhias Guarani, Usina São José da Estiva, Usina Viralcool - associadas à União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) - e Santa Isabel foi o equivalente a 15% do consumo total do HCB. Cada MWh entregue representa um custo médio de R$ 120,00 para uma usina e uma economia de R$ 250,00 para o hospital.

Em quatro anos, o Projeto Energia do Bem, idealizado pela gestora e comercializadora Comerc, registrou a doação acumulada de 10.054 MWh de energia gerada a partir da queima da palha e do bagaço de cana. Além de ajudar o HCB a equilibrar suas finanças, a ação das usinas possibilita a realocação de recursos para outras áreas, melhorando a qualidade dos serviços e tratamentos prestados. São mais de 6 mil pessoas atendidas diariamente via Sistema Único de Saúde (SUS).

Na quinta-feira (13/04), a Usina Guarani, do Grupo Tereos, renovou o convênio com o Projeto pelos próximos dois anos. Serão entregues 2.100 MWh ao HCB, volume que abastecerá a unidade infanto-juvenil da instituição. O diretor da Tereos responsável pelo Brasil, Jacyr Costa Filho ressalta o orgulho da multinacional em "contribuir para o funcionamento do hospital, que se tornou referência por oferecer tratamento humanizado e de tanta qualidade." No ano passado, foram realizados mais de 820 mil atendimentos para 151.881 pacientes (crianças, adultos e idosos), vindos de 2032 municípios e distritos brasileiros.

Executivos, representantes do setor e autoridades políticas oficializam continuidade do projeto
Segundo o gerente em Bioeletricidade da Unica, Zilmar Souza, a eletricidade produzida da palha e do bagaço da cana é estratégica para a segurança energética nacional, e por vários motivos. "A safra canavieira coincide com o período de seca nos reservatórios das hidrelétricas, sem contar o fato de que a proximidade das usinas com os centros urbanos reduz o nível de perdas no Sistema Interligado Nacional (SIN) e a necessidade de investimentos em infraestrutura de transmissão", explica, acrescentando que em 2017, a bioeletricidade obtida da cana completará 30 anos de geração para o SIN no Brasil.

No País, aliás, todas as unidades sucroenergéticas são autossuficientes em eletricidade e quase metade delas exportou excedentes em 2016. De janeiro a dezembro, passaram à rede 21,2 mil GWh, o suficiente para abastecer 11 milhões de residências e evitar a emissão de 9 milhões de toneladas de CO2. Este desempenho equivale ao plantio de 65 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos. Além disto, essa energia para a rede foi equivalente a economizar 15% da água dos reservatórios hidrelétricos do principal submercado do setor elétrico (Sudeste/Centro-Oeste), que no ano passado respondeu por 58% do consumo no País.
18/04/17
Fonte: Unica - União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia
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