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Economia

Soja: Em Chicago, indefinições sobre a safra e clima tiram direção do mercado
Publicado em 23/07/2019 às 14h04
Após iniciarem o dia com estabilidade, as cotações da soja negociadas na Bolsa de Chicago voltaram a recuar no pregão desta terça-feira (23) na Bolsa de Chicago. Perto de 11h35 (horário de Brasília), os preços perdiam entre 5,50 e 6 pontos. Assim o contrato agosto era cotado a US$ 8,82 por bushel, enquanto o novembro voltava aos US$ 9,00. Na sequência, os preços amenizaram as baixas, que voltaram a variar entre 1 e 2 pontos.

Com essas baixas, o mercado futuro norte-americano da soja acumula sua segunda sessão consecutiva em queda nesta semana. E como explicam analistas internacionais, as previsões indicando condições mais favoráveis para as lavouras norte-americanas seguem pesando sobre os preços. E as atualizações diárias continuarão a direcionar os negócios.

De acordo com os últimos mapas do NOAA, a próxima semana deverá ser de tempo um pouco mais seco em parte das regiões produtoras, enquanto mais tempestadas podem ser registradas durante o final de semana. Entre 23 a 30 de julho, estados como Wisconsin, partes de Minnesota, de Iowa e do Missouri podem receber acumulados consideráveis de chuvas, como mostra o mapa a seguir.

E embora as previsões indiquem um melhor cenário mais adiante, o desenvolvimento da nova safra americana está muito atrasado, já tira muito da produtividade tanto da soja quanto do milho e causa muita preocupação entre produtores.

Os dados do USDA mostraram que, até o último domingo (21), 40% das lavouras estavam na fase de florescimento, contra contra 22% da semana anterior, 76% de 2018 e 66% de média plurianual. Mais do que isso, mostraram ainda que apenas 7% delas já estão formando vagem, número bem menor do que o do ano passado, quando eram 41%, e também abaixo dos 28% de média para as últimas cinco safras.

"E se for confirmado todo aquele calor que se espera em agosto, como as previsões já estão apontando, pode reduzir ainda mais o potencial produtivo, pois as lavouras já estão em condições desfavoráveis", diz Brandalizze. "Quase metade das lavouras estão em condições entre regular e péssima e isso é um dos piores momentos da safra americana.

"Os traders continuam incertos sobre as perspectivas desta nova safra após as chuvas intensas durante a primavera que causaram um atraso sem precedentes no desenvolvimento das lavouras. Ainda assim, eles continuarão focados no cenário climático até que cheguem novas informações do USDA", explicam os analistas da consultoria internacional Allendale, Inc.

O novo boletim do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos chega em 12 de agosto e os dados mais aguardados são os de área efetivamente plantada no país. E estas são informações que também causam especulação e um posicionamento do mercado internacional.
Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas
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