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Desde quarta-feira (31/07) a UDOP passa a ser União Nacional da Bioenergia.

Até então, a entidade, com sede em Araçatuba (SP), atendia como União dos Produtores de Bioenergia.

A entidade realiza desde quarta a até hoje (01/08) a 12ª edição do Congresso Nacional da Bioenergia em Araçatuba.

O evento reúne 1 mil técnicos e profissionais do setor sucroenergético em mais de 100 palestras em painéis de temas específicos.

Mas o que muda com o novo nome?

Antonio Cesar Salibe, presidente executivo da UDOP, explica em entrevista ao JornalCana.


O que significa tornar a UDOP nacional?

Antonio Cesar Salibe: Significa apenas oficializar o que na prática já acontece. Hoje a UDOP é uma entidade presente em oito estados, nos quais temos associados. Vai do Amazonas a até São Paulo.


O que acontece agora?

Antonio Cesar Salibe: Consolidamos o trabalho com os associados no trabalho de formação em temas tecnológicos, que é um dos focos da UDOP. E levar isso para a Academia. Levar o resultado desse nosso trabalho.


Isso para distribuir mais o conteúdo?

Antonio Cesar Salibe: Fazer com que o resultado desse trabalho de pesquisa e de formação não fique só com os técnicos das unidades produtoras. Mas que uma vez com instituições acadêmicas seja tema para mais conhecimento.


O que esse tipo de trabalho pode resultar?

Antonio Cesar Salibe: Chegar, por exemplo, a tão sonhada produção entre de 10 mil litros de etanol por hectare, contra atuais 5 a 7 mil.


A ´nacionalização´ da UDOP significa que a entidade está deixando a sede em Araçatuba?

Antonio Cesar Salibe: Não. A sede física é em Araçatuba. Nós já saímos há muito tempo de Araçatuba. Pode ser que façamos eventos também em outros locais.


Mas o Congresso de Bioenergia fica em Araçatuba?

Antonio Cesar Salibe: O Congresso é de Araçatuba. Tem todas as características regionais de Araçatuba.

"A 13ª edição do Congresso Nacional da Bioenergia está marcada para os dias 2 e 3 de julho de 2020"