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Economia

Milho: Bolsa de Chicago encerra quinta-feira com cotações estáveis
Publicado em 23/08/2019 às 07h58
A quinta-feira (22) chega ao final com a estabilidade marcando presença para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações máximas de 0,75 pontos positivos.

O vencimento setembro/19 foi cotado à US$ 3,63 com alta de 0,75 pontos, o dezembro/19 valeu US$ 3,71 com elevação de 0,75 pontos, o março/20 foi negociado por US$ 3,83 com valorização de 0,50 pontos e o maio/20 teve valor de US$ 3,90 com ganho de 0,50 pontos.

Esses índices representaram valorizações, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 0,28% para o setembro/19, 0,27% no dezembro/19 e 0,26% para o março/20, além de estabilidade para o maio/20.

Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho subiram ligeiramente na quinta-feira em meio a algumas manobras técnicas, ajudados um pouco por alguns dados positivos de exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Os Estados Unidos venderam 119,3 mil toneladas de milho, contra expectativas de 250 mil a 1 milhão de toneladas. Mesmo baixas, as vendas são bem maiores do que as da semana anterior e 31% mais altas do que a da média das últimas quatro semanas.

O México continua sendo o principal destino dos compromissos de exportação de milho dos EUA, com o ano de 2018/19 chegando ao fim, com 31% do total.

A Agência Reuters acrescenta que estas leves altas também foram sustentadas por preocupações de que o clima frio poderia retardar o amadurecimento da safra atrasada dos Estados Unidos.

"As temperaturas no centro-oeste americano estão previstas como mais frias do que o normal em setembro, um potencial atrito na produção em um momento em que as culturas de milho e soja plantadas tardiamente precisam de calor e sol", aponta Julie Ingwersen da Reuters Chicago.

O milho em Chicago também obteve apoio das notícias de que o presidente Donald Trump planejou se reunir com membros do gabinete na quinta-feira para discutir formas de aumentar a demanda por biocombustíveis, incluindo o etanol de milho.

O movimento de Trump foi visto como "iniciar o controle de danos procurando maneiras de acalmar os produtores irados com sua recente decisão de conceder isenções desnecessárias para pequenas refinarias pelo segundo ano consecutivo, o que afetou negativamente os produtores de etanol e todos os produtores de milho e soja dos EUA", disse Dan Cekander, presidente da DC Analysis.


Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a quinta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas desvalorizações apenas em Brasília/DF (3,45% e preço de R$ 28,00).

Já as valorizações foram percebidas apenas nas praças do Oeste da Bahia (0,81% e preço de R$ 31,00), Campinas/SP (1,39% e preço de R$ 36,45) e Castro/PR (1,45% e preço de R$ 35,00).
22/08/19
Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas
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