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Energia

Colômbia quer multiplicar por 40 a capacidade de energia limpa; eólica e solar na mira
Publicado em 24/10/2019 às 08h57
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A Colômbia espera aumentar em 40 vezes a capacidade de geração de energia solar e eólica nos próximos três anos (Imagem: Pixabay)
Cinco projetos eólicos e três solares, selecionados em um leilão governamental em 22 de outubro, vão elevar a capacidade de fontes não convencionais dos atuais 50 megawatts para um total de 2.200 megawatts em 2022, segundo comunicado do Ministério de Minas e Energia. A meta inicial do governo era menor, de 1.500 megawatts.

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A mudança faz parte do esforço para reduzir a dependência em relação às hidrelétricas, que são suscetíveis a secas. O país já possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com 70% provenientes de hidrelétricas, segundo a ministra das Minas e Energia, Maria Fernanda Suarez.

"Este é o começo de uma transformação" para a Colômbia, disse Suarez a repórteres em Bogotá. "Não apenas superamos a meta" como também os preços mostram que isso pode ser feito de maneira competitiva.

Os projetos de 15 anos foram concedidos a sete geradoras, que o ministério não quis identificar. Também participaram do leilão 22 distribuidoras. O preço médio ponderado foi alocado em 95,65 pesos (3 centavos de dólar) por quilowatt-hora, quase 50 pesos abaixo do custo médio de geração em contratos bilaterais, segundo o comunicado.

A espanhola EDP Renovaveis anunciou que recebeu dois dos contratos adjudicados durante o leilão. A empresa com sede em Madri planeja construir dois parques eólicos sob o acordo.

O governo reformulou o processo de leilão após uma tentativa fracassada de adjudicação de contratos de energias renováveis em fevereiro. Autoridades determinaram que as distribuidoras atinjam metas de 10% de energia limpa até 2022.

No mês passado, esse país de quase 50 milhões de habitantes aderiu à iniciativa latino-americana de energia limpa, sob a qual nove países se comprometeram em obter 70% de sua energia de fontes renováveis (incluindo hidrelétricas) até 2030.
Fonte: Bloomberg
Texto extraído do portal Money Times
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