União Nacional da Bioenergia

Este site utiliza cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência. Ao continuar navegando
você concorda com nossa política de privacidade. Política de Privacidade

Economia

União Europeia tem ´campanha clara´ contra o Brasil, diz ministra da Agricultura
Publicado em 14/02/2020 às 13h56
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse nesta quinta-feira (13) que a União Europeia faz "uma campanha clara contra" os produtos do agropecuários do Brasil.

Segundo ela, não existem motivos, sejam eles ambientais ou sanitários, para boicotar ou barrar a compra dos alimentos produzidos no país.

"Eles estão nos olhando com lupa, mas é protecionismo. Temos que ter todo o cuidado para que eles não achem motivo para punir o Brasil", disse a ministra em um evento de exportadores em Brasília.

"Existe uma campanha clara contra o Brasil por causa do nosso tamanho e das nossas possibilidades de expandir", completou Tereza Cristina, segundo nota do Ministério da Agricultura.

No segundo semestre de 2019, a Finlândia sugeriu boicote à compra de carnes do Brasil como resposta às queimadas que ocorriam na Amazônia à época.

Em setembro, o grupo sueco H&M, segundo maior varejista de moda do mundo, disse que deixaria de comprar couro brasileiro como resposta aos incêndios. A americana VF Corporation, dona das marcas Timberland, Vans e Kipling, também tomou a mesma decisão.

´Calar a boca do mundo´
A ministra afirmou também que o governo trabalha para consolidar a legislação ambiental no país, como a aplicação do Código Florestal de 2012 e a análise dos dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

"A hora que tivermos isso [consolidação] vamos calar a boca do mundo, porque ninguém tem uma ferramenta como esta", disse Tereza.
Parceria com a China e Covid-19
A ministra falou ainda da parceria comercial com a China, principal compradora dos produtos agropecuários brasileiros.

Segundo Tereza, a relação entre os dois países é sólida, e que o acordo comercial fase 1 entre China e Estados Unidos, que sinaliza que os chineses deverão comprar mais produtos agrícolas dos americanos, não trará efeitos "catastróficos" para o Brasil.

A ministra disse que é preciso analisar com cautela os possíveis impactos que o novo coronavirus, o Covid-19, poderá trazer para a agricultura. Ela lembrou que a China tem 1,3 bilhão de habitantes, e que continuará demandando por alimentos.

"São conjunturas momentâneas, mas que temos que analisar com a devida cautela e com um cenário maior e não pontual", afirmou.

"Sou otimista, penso nas oportunidades que as crises podem trazer em certos momentos", completou a ministra.
Fonte: g1
Fique informado em tempo real! Clique AQUI e entre no canal do Telegram da Agência UDOP de Notícias.
Notícias de outros veículos são oferecidas como mera prestação de serviço
e não refletem necessariamente a visão da UDOP.
Mais Lidas