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Combustíveis Fósseis

EUA: gasolina e diesel deverão ter 30% de biocombustíveis em 2050
Publicado em 27/02/2020 às 16h08
Até 2050, os combustíveis que abastecem os transportes nos EUA terão mistura de 30% de biocombustíveis, estabelece o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

O anúncio foi feito na semana passada pela instituição, que representa o Ministério da Agricultura, e favorece principalmente o etanol de milho fabricado no país.

É que hoje esse etanol pode ser adicionado na proporção de 15% ao litro da gasolina, na mistura denominada E15.

No entanto, a aplicação desses 15% depende da distribuidoras e de medidas dos governos de cada um dos estados americanos.

Com isso, na média o etanol de milho americano representa hoje 10% do combustível queimado por carros e caminhões leves.

É um volume considerado baixo para um país cuja capacidade de produção supera 55 bilhões de litros de etanol por ano, quase 20 bilhões acima do que o Brasil faz hoje por ano.

Mistura: meta agora é bem direta

Mas a nova meta do USDA é bem direta.

Até 2030, destaca, 15% do diesel e da gasolina circulante terá taxa de mistura de biocombustíveis.

Já em 2050 a mistura com biodiesel e etanol chegaria a 30%.

O governo americano decidiu estabelecer com metas a adição de biocombustíveis para aumentar a produção agrícola.

Pelas projeções do USDA, com as medidas recém-anunciadas a produção de milho e demais matérias-primas para produzir biocombustíveis aumentará em 40%.

É uma excelente notícia para os empresários do setor, que estavam insatisfeitos com o governo de Donald Trump.

Sem garantias de aumento de oferta, muitos desses empresários entraram em dificuldades financeiras.

2020, no entanto, é ano eleitoral e Trump tenta a reeleição.

Diante isso, os produtores americanos de etanol não iriam aceitar promessas eleitorais favoráveis a eles.

Mas as metas anunciadas semana passada pela USDA representam um compromisso público do governo.

E, assim, são mais difíceis de serem descartadas passado o clima de eleições.
Fonte: Jornal Cana
Texto extraído do boletim SCA
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