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Diversas

Agronegócio prevê aumento de até 74% no transporte de grãos pela Malha Paulista
Publicado em 28/05/2020 às 16h26
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A renovação antecipada da concessão da malha paulista deve ajudar o agronegócio a movimentar mais grãos por ferrovia a partir de Mato Grosso. O contrato original, que venceria em 2028, foi renovado por mais 30 anos na quarta-feira, 27, entre a Rumo e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e as obras previstas devem permitir um aumento da capacidade da Malha Paulista dos atuais 35 milhões para 75 milhões de toneladas por ano.

Segundo o ministério da Infraestrutura, investimentos a serem realizados pela concessionária somam mais de R$ 6 bilhões. Concretizadas as obras, o custo do transporte com o aumento do volume movimentado pode cair, avaliam fontes ouvidas pelo Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O Movimento Pró-Logística e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) acreditam que deve diminuir a diferença de capacidade entre a Malha Norte, que liga Rondonópolis (MT) à divisa entre Mato Grosso do Sul e São Paulo, e a Malha Paulista, que liga a divisa entre MS e SP ao Porto de Santos (SP).

A Malha Norte pode transportar 35 milhões a 40 milhões de toneladas de grãos por ano, mas neste momento não atinge mais do que 23 milhões de toneladas. Isso porque a Malha Paulista movimenta, no máximo, esse volume em grãos -- sua capacidade total, de 35 milhões de toneladas, é dividida com outros produtos, agrícolas (açúcar, celulose, entre outros) ou não.

Segundo o diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, com o aumento da capacidade da malha paulista o volume de soja e milho que pode seguir de trem de Rondonópolis até Santos pode sair de 23 milhões para até 40 milhões de toneladas, o que representaria um crescimento de 73,91%. "É mais um corredor otimizado que vamos ter para escoar a produção de Mato Grosso."

Levantamento da CNA a partir de dados da ANTT mostra que, do total de produtos movimentados por ferrovias em 2019, somente 16,4% eram do agronegócio. Em 2006, quando começou o levantamento, esse porcentual era ainda menor, de 11,3%. "Com a proposta feita para renovação (da malha paulista), teríamos uma ampliação da capacidade de transportar grãos", disse a assessora Técnica de Infraestrutura e Logística da CNA, Elisangela Pereira Lopes.
Fonte: Estadão Conteúdo
Texto extraído do Portal Istoé Dinheiro
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