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Diversas

Ministra da Agricultura espera estabilidade nos recursos do Plano Safra 2020/21
Publicado em 03/06/2020 às 08h50
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou nesta terça-feira que, até o momento, em uma perspectiva conservadora, o Plano Safra 2020/21 deve manter o volume de crédito rural que foi disponibilizado na temporada passada.

"Estamos trabalhando ainda com o mesmo valor do ano passado, mas estamos brigando pelo spread com os bancos... Spreads de 5% a 7%, que são muito altos", disse a ministra durante participação em webinar do Centro de Agronegócios da Fundação Getulio Vargas (FGVAgro).

Ela não especificou o que quis dizer sobre a briga pelo "spread", indicando apenas que busca redução das taxas de juros no novo plano.

Segundo ela, os juros se tornam cada vez mais custosos para os produtores a cada redução na taxa básica de juros do país, atualmente em mínima histórica de 3% ao ano.

No Plano Safra atual, anunciado no ano passado, pequenos produtores (Pronaf), que normalmente têm juros subsidiados pelo Tesouro, tiveram taxas de 3% a 4,6% ao ano.

Tereza Cristina ainda disse que espera que questões relacionadas aos juros estejam solucionadas nas próximas semanas, para que o plano possa ser divulgado no dia 15 de junho.

Segundo dados do ministério, o último Plano Agrícola e Pecuário, que se encerra neste mês, foi orçado em 225,59 bilhões de reais para apoiar pequenos, médios e grandes produtores.

Do total, 222,74 bilhões foram destinados para crédito de custeio, comercialização, industrialização e investimentos; 1 bilhão de reais para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) e 1,85 bilhão de reais para apoio à comercialização.


IMAGEM

Durante a webinar, a ministra voltou a comentar sobre como a agropecuária do Brasil deveria cuidar melhor de sua imagem no exterior, desgastada por notícias de aumento nas queimadas na Amazônia e agora arranhada pelo fato de o país ser o segundo país com mais casos de coronavírus.

"A imagem do Brasil lá fora é muito ruim hoje, nós sabemos e não adianta tampar o sol com a peneira. Esse é o grande desafio que nós temos agora, é da comunicação. Nós já vínhamos enfrentando um problema assim, depois das queimadas da Amazônia veio uma arrefecida, e agora volta de novo com o Covid-19", disse ela.
02/06/2020
Nayara Figueiredo
Fonte: Reuters
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