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Combustíveis Fósseis

Apesar da covid, petróleo fecha em alta com esperança em tratamento e vacina
Publicado em 10/07/2020 às 18h00
Os contratos futuros de petróleo encerraram a semana em alta, apesar de oscilações ao longo do pregão. Ao mesmo tempo em que a pandemia de covid-19 ameaça a retomada da demanda, a possibilidade de uma vacina até o fim do ano e os avanços no tratamento da doença renovam esperanças de recuperação econômica. As boas notícias sustentaram os preços em alta, deixando preocupações com a demanda de lado.

O petróleo WTI para agosto fechou em alta de 2,35% (US$ 0,93), a US$ 40,55 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na comparação semanal houve alta de 0,57%. O Brent para setembro subiu 2,10% (US$ 0,89), a US$ 43,24 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), com alta de 1,03% na semana.

Os contratos de petróleo estavam em queda na manhã de hoje (horário de Brasília) diante do aumento de infecções nos EUA, e pouco se alteraram após a divulgação do relatório mensal da Agência Internacional de Petróleo (AIE) sobre o mercado da commodity, reduzindo sua projeção para a queda da demanda global por petróleo neste ano em 200 mil barris por dia (bpd). Já para 2021, a entidade cortou sua previsão de alta da demanda mundial, de 5,7 milhões para 5,3 milhões de bpd.

O otimismo se estabeleceu com outras duas notícias: a farmacêutica Gilead Sciences informou que o medicamento remdesivir reduziu em 62% a mortalidade em pacientes com casos graves da doença. E a companhia alemã de biotecnologia BioNTech disse que uma potencial vacina deve estar pronta para aprovação até dezembro.

Além disso, a Baker Hughes, companhia que presta serviços no setor, informou que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA recuou 4 na semana, a 181.

Para Eugen Weinberg, analista do Commerzbank, os preços do petróleo pareciam "imunes" aos riscos impostos pelos novos bloqueios e restrições de mobilidade introduzidos em resposta à covid-19. Mas agora as novas taxas recordes de infecção nos EUA estão alterando o quadro. Isso significa que os preços podem voltar a cair.

"Também parece haver preocupações do lado da oferta de que os planos da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de aumentar a produção a partir de agosto sejam prematuros, tendo em vista as perspectivas incertas da demanda", diz o profissional. Uma decisão sobre isso será tomada na próxima semana, segundo o economista do Commerzbank.
Fonte: Estadão Conteúdo
Texto publicado no portal IstoÉ Dinheiro
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