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O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até a terceira semana de setembro.

Nestes 13 dias úteis do mês, o Brasil exportou 4.554.145,9 toneladas de milho não moído, crescendo 48,14% do que foi registrado até a segunda semana do mês (1.480.067,3 toneladas a mais) e já ficando em 70,22% de todo o contabilizado nos 21 dias do mês anterior (6.485.114,6 toneladas).

Com isso, a média diária de embarques está em 350.318,9 toneladas, patamar 13,43% maior do que a média do mês passado (308.815 toneladas). Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias ficou 14,20% maior do que as 306.770,1 do mês de setembro de 2019.

Em termos financeiros, o Brasil já exportou um total de US$ 765.906,9 milhões no período, contra US$ 1,064 bilhão de todo setembro do ano passado. Já na média diária, o atual mês contabiliza acréscimo de 16,18% ficando com US$ 58.915,9 por dia útil contra US$ 50.712,1 em setembro do ano passado.

O preço por tonelada obtido também registrou alta de 1,74% no período, saindo dos US$ 165,3 do ano passado para US$ 168,2 neste mês de setembro.

Segundo informações da consultoria SAFRAS & Mercado, o movimento de alta do dólar ante ao real na última semana mantem os preços firmes e favorece negócios de exportação. "A alta do dólar elevou as cotações do milho nos portos, e alguns negócios foram realizados", diz o consultor da SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari