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Economia

Com preocupações sobre 2ª onda de covid na Europa, mercados internacionais têm queda
Publicado em 24/09/2020 às 08h25
As Bolsas da Ásia fecharam em baixa generalizada nesta quinta-feira, 24, em meio a preocupações com o impacto da pandemia de coronavírus na recuperação econômica e novas tensões na Península Coreana.

O aumento de casos de covid-19 em várias partes do mundo está reavivando temores sobre a retomada da economia global. Já na Europa, o ressurgimento do coronavírus levou o Reino Unido a retomar medidas de restrições e outros países do continente podem seguir o mesmo caminho. Questões geopolíticas pesaram também nos negócios asiáticos, levando a Bolsa sul-coreana a liderar perdas na região. O mau humor na Ásia veio ainda na esteira de um forte movimento de liquidação nas bolsas de Nova York, que ontem caíram entre 1,9% e 3%.

Na quarta-feira, 23, o vice-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Richard Clarida, disse que a economia americana continua num "profundo buraco" de desemprego e demanda fraca.


Bolsas da Ásia

O Kospi caiu 2,59% em Seul, a 2.272,70 pontos, após notícias de que a Coreia do Norte matou a tiros um militar sul-coreano que estava desaparecido. Além disso, a Coreia do Sul relatou mais de 100 novos casos de covid-19 pelo segundo dia seguido.

O índice acionário japonês Nikkei caiu 1,11% em Tóquio, a 23.087,82 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 1,82% em Hong Kong, a 23.311,07 pontos, e o Taiex registrou queda de 2,54% em Taiwan, a 12.264,38 pontos. Na China continental, o Xangai Composto teve baixa de 1,72%, a maior em duas semanas, e encerrou o pregão a 3.223,18 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 2,46%, a 2.148,08 pontos.

Na Oceania, a Bolsa australiana também ficou no vermelho nesta quinta, e o S&P/ASX 200 recuou 0,81% em Sydney, a 5.875,90 pontos.


Bolsas da Europa

Não há mais dúvidas de que a Europa passa por uma segunda onda de contaminações de coronavírus e as Bolsas definham na manhã desta quinta-feira, com todos os pregões no terreno negativo e o índice intercontinental Stoxx-600 em baixa de 0,80%, a 356,66 pontos. O setor de viagens e lazer é, mais uma vez, um dos mais afetados (-1,23%), com as ações da IAG, controladora da British Airways e Iberia, recuando 4,02%. As moedas locais também se desvalorizam em relação ao dólar, continuando um movimento que ontem levou o DXY ao maior nível desde julho.

Às 6h28, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres cedia 0,60%; a de Frankfurt perdia 0,30% e a de Paris tinha baixa de 0,49%. Milão se desvalorizava 0,06%; Madri caía 0,16% e Lisboa tinha queda de 0,86%. No mercado cambial, o euro era cotado a US$ 1,1650, ante US$ 1,1660 do fim da tarde de quarta, e a libra era comercializada a US$ 1,2735, de US$ 1,2715 da véspera.


Petróleo

Os contratos futuros do petróleo operam em baixa na madrugada desta quinta-feira, revertendo os pequenos ganhos de ontem, que vieram na esteira de uma queda maior do que se esperava nos estoques da commodity nos EUA. Preocupações com o aumento de casos de covid-19, em especial na Europa, levam investidores a temer pela perspectiva da demanda pelo petróleo. Às 4h16 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para novembro caía 0,90% na Nymex, a US$ 39,57, enquanto o do Brent para o mesmo mês recuava 0,69% na ICE, a US$ 41,48.
Sergio Caldas
Fonte: Estadão
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