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O Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) reduziu em 3 milhões de toneladas sua estimativa para a produção global na safra 2020/21, de 2,230 bilhões de toneladas em agosto para 2,227 bilhões de toneladas. O conselho atribui a revisão à perspectiva de menor produção de milho nos Estados Unidos, na China e na União Europeia, apesar de aumentos para Brasil e Argentina. As projeções da entidade foram divulgadas em relatório mensal nesta quinta-feira.

A previsão de consumo foi reduzida de 2,222 bilhões de toneladas para 2,220 bilhões de toneladas em decorrência da queda no consumo industrial do milho nos Estados Unidos. Já a estimativa de estoques globais foi reduzida de 630 milhões de toneladas em agosto para 629 milhões de toneladas.

A previsão para produção de soja na safra 2020/21 foi mantida em 373 milhões de toneladas. Para o consumo da oleaginosa, a projeção passou de 368 milhões de toneladas para 369 milhões de toneladas - já os estoques finais passaram para 50 milhões de toneladas, ante 52 milhões de toneladas na estimativa de agosto.

Em relação ao milho, a estimativa para a colheita caiu de 1,166 bilhão de toneladas para 1,160 bilhão de toneladas. A estimativa de consumo também caiu, de 1,178 bilhão de toneladas para 1,176 bilhão de toneladas, enquanto a previsão de estoques ao fim da temporada caiu em 3 milhões de toneladas, para 285 milhões de toneladas.

Quanto ao trigo, a estimativa de produção foi mantida em 763 toneladas, assim como o consumo, que continuou em 749 milhões de toneladas. As reservas finais também ficaram estáveis na comparação com a projeção de agosto, em 294 milhões de toneladas.

O índice de preços de Grãos e Oleaginosas do IGC subiu 9% no mês, com valorização de soja, milho e trigo.

Para a temporada 2019/20, o IGC manteve a estimativa de produção global em 2,181 bilhões de toneladas. Para estoques globais, a estimativa foi mantida em 622 milhões de toneladas. Já a previsão de consumo foi elevada de 2,181 bilhões de toneladas para 2,182 bilhões de toneladas.