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Economia

Com PIB da China, Bolsa do país cai; Ásia e Europa começam semana em alta
Publicado em 19/10/2020 às 10h56
A economia da China registrou expansão de 4,9% no terceiro trimestre, na comparação anual, após subir 3,2% no segundo trimestre deste ano ante igual período de 2019. As informações foram divulgadas neste domingo, 18, pelo Escritório Nacional de Estatísticas chinês.

O resultado veio abaixo da mediana das projeções coletadas pelo jornal The Wall Street Journal, de alta de 5,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento na comparação com o trimestre anterior foi de 2,7%. Nos primeiros nove meses do ano, o PIB chinês registra avanço de 0,7% em relação a igual período de 2019.

As Bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, 19, reagindo a expectativas renovadas de que um novo pacote fiscal seja aprovado nos Estados Unidos e de que haja uma vacina para o novo coronavírus antes do fim do ano. Os mercados chineses, porém, ficaram no vermelho após o Produto Interno Bruto (PIB) da segunda maior economia do mundo crescer menos do que se esperava no último trimestre.

Investidores ponderam as chances de os EUA lançarem novos estímulos após a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, dizer no domingo que está esperançosa de chegar a um acordo sobre um novo pacote fiscal com a Casa Branca, apesar de "pequenas divergências". Pelosi e o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, vêm negociando há meses um projeto bipartidário com medidas econômicas para amenizar os impactos causados pela pandemia de covid-19.

O apetite por risco também ganhou força na Ásia após a Pfizer anunciar, na última sexta-feira, 16, que poderá solicitar autorização de uso emergencial de sua possível vacina para o coronavírus até o fim de novembro. A gigante farmacêutica americana está desenvolvendo a vacina em parceria com a alemã BioNTech.


Bolsas da Ásia

O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,11% em Tóquio, a 23.671,13 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 0,64% em Hong Kong, a 24.542,26 pontos, o sul-coreano Kospi se valorizou 0,22% em Seul, a 2.346,74 pontos, e o Taiex registrou ganho de 1,24% em Taiwan, a 12.908,34 pontos.

Já na China continental, as Bolsas se enfraqueceram após dados mostrarem que o PIB do país teve expansão anual de 4,9% no terceiro trimestre, menor do que o acréscimo de 5,3% esperado por analistas, ainda que números de produção industrial e de vendas no varejo tenham surpreendido positivamente em setembro. O Xangai Composto recuou 0,71%, a 3.312,67 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve perda similar, de 0,70%, a 2.249,53 pontos.

Na Oceania, a Bolsa australiana seguiu o viés majoritário da Ásia e ficou no azul. O S&P/ASX 200 avançou 0,85% em Sydney, a 6.229,40 pontos, atingindo o maior patamar desde o início de março.


Bolsas da Europa

Com as atenções renovadas para o Brexit, como é chamada a saída do Reino Unido da União Europeia, as Bolsas da Europa iniciam a semana em alta, dando sequência ao movimento de recuperação de perdas, engatilhado na última sexta-feira, 16. As expectativas em torno de um novo socorro à economia americana e de uma vacina para a covid-19 ainda neste ano superam preocupações com medidas mais duras para conter a escala de novas infecções no Velho Continente enquanto o mundo ultrapassa a marca de 40 milhões de casos da doença.

O tom positivo também é sustentado por dados da economia da China no terceiro trimestre, que embora abaixo do esperado, sinalizam bom presságio quanto à retomada chinesa. Por volta das 7h, no horário de Brasília, o índice europeu de ações Stoxx-600 subia 0,45%, aos 369,14 pontos.

Entre as bolsas da Europa, o índice CAC-40, de Paris, avançava 0,82% e o FTSE-100, de Londres, tinha alta de 0,05%. Enquanto isso, o Dax-30, de Frankfurt, subia 0,19% e o Ibex-35, de Madri, tinha elevação de 0,46%. Já o índice FTSE-MIB, de Milão, apresentava valorização de 0,41% e o PSI-20, de Lisboa, alta de 0,53%.


Petróleo

Os contratos futuros do petróleo operam em alta modesta, com investidores à espera de uma reunião nesta segunda-feira do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC, na sigla em inglês) da Opep+, que avaliará o cumprimento do acordo de redução na oferta pelo grupo. Com o aumento do número de casos de infecção por covid-19 em várias partes do mundo e a paralisação da recuperação da demanda pela commodity, surgem apelos de que a Opep+ cancele planos de reduzir o corte na produção a partir de janeiro, ressalta o ING em nota a clientes. O desempenho do petróleo também vem na esteira de dados mistos da China, com PIB decepcionando e indústria e varejo surpreendendo positivamente. Às 4h32 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para dezembro subia 0,36% na Nymex, a US$ 41,27, enquanto o do Brent para o mesmo mês subia 0,28% na ICE, a US$ 43,05.
Sergio Caldas e Aline Bronzati
Fonte: Estadão
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