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Economia

Com pacote fiscal nos EUA e covid no radar, mercados internacionais têm dia de queda
Publicado em 27/10/2020 às 08h56
As Bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira, 27, ainda pressionadas pela disseminação da covid-19 e pela falta de um novo acordo fiscal nos Estados Unidos, e também na esteira do fraco desempenho dos mercado acionários americanos.

O viés negativo vem em meio à propagação do novo coronavírus, que, na segunda-feira, 26, ultrapassou a marca de 43 milhões de infectados, com mais de 1,1 milhão de mortos. A situação é particularmente delicada na Europa e nos EUA, que vêm registrando recordes de novos casos diários.

Além disso, o governo dos EUA e a oposição permanecem num impasse em negociações por um novo pacote fiscal que ajude o país a superar os efeitos da pandemia. É incerto ainda se um acordo será fechado antes da eleição presidencial americana, que está marcada para o próximo dia 3.

Esse quadro desanimador levou as Bolsas de Nova York a encerrar os negócios de segunda com perdas de 1,6% a 2,3%.


Bolsas da Ásia

O índice japonês Nikkei teve perda marginal de 0,04% em Tóquio, a 23.485,80 pontos, e o Hang Seng recuou 0,53% em Hong Kong, a 24.787,19 pontos - após não operar na segunda devido a um feriado local -, enquanto o sul-coreano Kospi cedeu 0,56% em Seul, a 2.330,84 pontos, e o Taiex registrou modesta queda de 0,26% em Taiwan, a 12.875,01 pontos.

Os mercados chineses foram exceção positiva nesta terça, com investidores à espera de novidades de uma reunião do Partido Comunista da China nesta semana para definir o plano econômico da segunda maior economia do mundo para os próximos cinco anos. O Shanghai Composto avançou 0,10%, a 3.254,32 pontos, interrompendo uma sequência de quatro pregões negativos, e o Shenzhen Composto subiu 0,54%, a 2.223,92 pontos.

Dados oficiais mostraram que o lucro de grandes empresas industriais da China teve expansão anual de 10,1% em setembro, menor do que o ganho de 19,1% visto em agosto.

Na Oceania, a Bolsa australiana ficou no vermelho pela quarta sessão consecutiva, o que não acontecia há cinco semanas. O S&P/ASX 200 caiu 1,70% em Sydney, a 6.051,00 pontos.


Bolsas da Europa

As Bolsas europeias abriram sem direção única nesta terça-feira, com investidores repercutindo balanços melhores do que o esperado de grandes bancos e empresas da região, mas logo ficaram negativas em meio à segunda onda de covid-19 e a falta de um novo acordo sobre estímulos fiscais nos EUA. Às 5h23, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres caía 0,24%, a de Frankfurt recuava 0,37% e a de Paris cedia 0,80%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham perdas de 0,28% e 0,04% e 0,81%, respectivamente. Após a divulgação de resultados trimestrais nesta madrugada, a ação do Santander abriu em alta de 4,5% em Madri, enquanto as do HSBC e da BP iniciaram a sessão em Londres com ganhos de 5,1% e 3,1%.


Petróleo

Os contratos futuros do petróleo operam em alta moderada na madrugada desta terça-feira, ensaiando uma recuperação após caírem mais de 3% na sessão anterior, quando foram pressionados por uma série de fatores, incluindo preocupações com a situação da covid-19, incertezas sobre novos estímulos fiscais nos EUA e a retomada da produção líbia. Às 4h39 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para dezembro subia 0,67% na Nymex, a US$ 38,82, enquanto o do Brent para janeiro avançava 0,66% na ICE, a US$ 41,08.
Sergio Caldas
Fonte: Estadão
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