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Diversas

Caminhoneiros cobram reajuste de diesel até duas vezes por ano e reforçam intenção de parar dia 1º
Publicado em 15/01/2021 às 11h18
O presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, afirma que a greve dos caminhoneiros prevista para 1º de fevereiro poderá ser maior do que a de 2018, no governo de Michel Temer.

--- Segundo Stringasci, a alta do preço do diesel é o principal motivo. "É o principal ponto, porque o sócio majoritário do transporte nacional rodoviário é o combustível (50% a 60% do valor da viagem). Queremos uma mudança na política de preço dos combustíveis", informa.

--- Desde 2016, a Petrobras adota o Preço de Paridade de Importação (PPI) para reajustar os combustíveis no país. Na época, os reajustes eram praticamente diários, seguindo a flutuação do mercado internacional, mas agora não tem prazo determinado.

--- "A Petrobras não foi criada para gerar riqueza para meia dúzia, a Petrobras é nossa e tem que ajudar o povo brasileiro e o Brasil (...) Queremos preços nacionais para os combustíveis, com reajuste a cada seis meses ou um ano. Essa é uma das maiores lutas nossas desde 2018, e até antes, e até hoje", destaca.

--- Outras reivindicações são o preço mínimo de frete, parado no Supremo Tribunal Federal (STF), após um recurso do agronegócio, e a implantação do Código Identificador de Operação de Transporte (Ciot), duas medidas criadas após a greve de 2018.

--- A ANTB integra o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), que na semana passada já alertou para a possibilidade de uma paralisação nacional. Estadão Conteúdo

A Petrobras não eleva os preços do diesel desde o fim de 2020. As importadoras questionam a política de preços -- com defasagem, as janelas de importação ficam fechadas. A Petrobras nega o represamento dos preços.

--- Nas duas primeiras semanas do ano, o preço do petróleo Brent acumula uma variação de 8%. Os contratos futuros fecharam em baixa, após operarem grande parte do dia em alta, em resposta ao corte de produção pela Arábia Saudita e ao relatório de estoques nos EUA.

--- O Brent chegou a ultrapassar os US$ 57 pela primeira vez em dez meses, mas recuou 0,92%, fechando o dia a US$ 56,06 o barril. Já o WTI para fevereiro registrou baixa de 0,56%, a US$ 52,91 o barril.

--- Nessa quarta (13), foi divulgado que a Saudi Aramco passará a ofertar níveis menores de petróleo bruto a partir do mês que vem como parte de contratos a longo prazo, distribuindo a algumas processadoras asiáticas cerca de 20% a 30% a menos em relação volume que elas desejavam.

--- A queda no suprimento ocorre após os sauditas se comprometerem a cortar sua produção da commodity em 1 milhão de barris por dia em fevereiro e março.
Fonte: Agência epbr
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