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Fórum de Articulistas

Startups, o que aprendemos com elas
Publicado em 22/02/2021 às 11h17
Foto Notícia
OS ADAPTÁVEIS SOBREVIVEM

Não importa o segmento, seja no agrobusiness, manufatura, serviço ou de tecnologia, as startups nos trouxeram aprendizados pelos erros, porém mais pelos acertos.

QUEM MAIS ARREMESSA TENDE A FAZER MAIS PONTOS

Muitas pesquisas já nos mostraram que a estatística é cruel com a trajetória das Startups. 25% delas fecham com menos de um ano e que, menos de 20% conseguem sobreviver nos primeiros 4 anos.

Os fatores de fracassos já foram contados e apontados de todas as maneiras para mostrar as lições aprendidas e algumas delas faço um destaque para que realmente sejam fixadas como lições reais:

Falta de capital;
Enfrentamento de um código tributário complexo e cruel com o empreendedor;
Paixão pelo produto;
e fatores comportamentais de impacto na sobrevivência.

UNICÓRNIOS

Por outro lado, as vencedoras e as super vencedoras como as Startups Unicórnios, além dos seus produtos inovadores as empresas que regem esse produto também tem que serem inovadoras para seguir mutando e adaptando esses produtos para um mercado que se aprimora e exige mais.

O MODO SOBREVIVÊNCIA É MORTAL NO LONGO PRAZO

As Startups não suportam permanecer no módulo de sobrevivência por muito tempo, se sufocam com a falta da estrutura de capital e a insistência do mesmo produto criado e olhado com a paixão de quem resiste em readequá-lo ao desejo evolutivo do mercado.

Existe um dito popular totalmente adaptável às empresas quando fica por muito tempo na luta pela sobrevivência e não pelo crescimento, -

"quando falta feijão na panela o amor foge pela janela".

É isso, diferenças entre sócios começam a realçar as discórdias e perdem-se o foco da superação.

TUDO ISSO TEM JEITO - CONEXÃO

Os erros nos ensinam a pensar em uma agenda de "Estratégia com Conexão".

Vamos continuar com as fortes características das startups como a escalabilidade e inovação, mas vamos integrar com conexão fatores de gestão que perdem força diante de crise e de outras prioridades, como:

* Time -- Pessoas certas no lugar certo, não há mais espaço para encarar as pessoas como acessório de um resultado, ela é o resultado;

* Atributos de competências subliminares ou explicitas de cada sócio, devem ser postas em práticas para a complementariedade com o objetivo da maximização do resultado através da escalabilidade e da eficiente relação com o ecossistema da empresa;

* Planejar o tratamento e adoção dos processos exigidos por legislações retrogradas e famintas de taxas e tributos e as dificuldades de enfretamento com a concorrência;

* Criatividade e inovação não só para produtos, aplicável às estruturas de suporte à escalabilidade.

* Empresa inovadora exige "time enxuto", comprometido através do engajamento e do crescimento dos dois -- empresa e colaborador. Liberte quem não está engajado;

* Comunicação com o ecossistema, evidentemente com foco no Mercado e em quem avaliza, avalia e decide pelo produto;

* Liderança transformadora, para um mundo já transformado que aceitou o produto da startup disruptivo em um mercado de complexidade exponencial e com o mercado de trabalho buscando alternativas e assentamento para uma nova relação com o tripé empregado, empresa e sindicato.

Atentar previamente para a "*Estratégia com Conexão*" é afastar a crise de sobrevivência das startups e se já estiver mergulhada na crise! A medida da estratégia é radical para recompor o time e as relações de crescente interdependência com o ecossistema.
Genésio Lemos Couto
CEO da Lemos Couto Consult
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