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Diversas

Ainda é cedo para decidir sobre devolução de Saturno, no pré-sal de Santos, diz Shell
Publicado em 16/04/2021 às 11h52
A Shell avalia os resultados da campanha exploratória em Saturno, no pré-sal da Bacia de Santos e não tem uma posição definitiva para o projeto. De acordo com o presidente da companhia no Brasil, André Araújo, ainda é cedo para falar em devolução do bloco.

A Shell é operadora de Saturno com 45% do bloco, em sociedade com Chevron (45%) e Ecopetrol (10%). O bloco foi arrematado pelo regime de partilha no leilão do pré-sal de 2018.

Em Saturno, foi perfurado o poço pioneiro 1-SHEL-33-RJS (Saturno1), concluído em junho de 2020 sem nenhum anúncio de descoberta. De acordo com dados da ANP, o poço é seco. Foram identificados indícios de óleo, mas o fluído principal notificado à agência é água.

A Petrobras e seus sócios devolveram a área Sudeste de Libra, na Bacia de Santos -- região que havia sido identificada como de baixo potencial e não havia sido incorporada no campo de Mero, que foi declarado comercial no bloco.

"A conclusão do processamento dos dados obtidos confirmou esta expectativa", explicou a Petrobras.

Libra foi segmentado em três regiões: Central, Sudeste e Noroeste. Os reservatórios descobertos na região Noroeste deram origem ao campo de Mero, em 2017, terceiro maior campo produtor do pré-sal e com quatro FPSOs previstos no plano de negócios da companhia.

Com a devolução da região Sudeste, a exploração continua na fase de avaliação da descoberta para determinar a viabilidade da área remanescente. O prazo é março de 2025.

O consórcio de Libra e Mero é constituído por Petrobras (40%), como operadora e em parceria com a Shell (20%); Total (20%); CNODC (10%) e CNOOC (10%).

Libra foi o primeiro contrato de partilha de produção, contratado em leilão em 2013. Foi também uma das campanhas pioneiras do pré-sal, com um poço perfurado antes mesmo do leilão, que confirmou a descoberta de óleo.

E devolveram Peroba. O consórcio formado por Petrobras (40%), CNODC (20%) e bp (20%) devolveu à ANP o contrato de partilha do bloco exploratório Peroba, arrematado no 3º leilão do pré-sal, realizado em 2017. A devolução da área foi realizada em janeiro.

Apenas um poço exploratório foi perfurado na área, em lâmina d?´água de cerca de 2,1 mil metros e aproximadamente 300 km ao sul da cidade do Rio de Janeiro.

O resultado da perfuração, concluída em fevereiro de 2019, identificou uma acumulação de gás, com CO2 como fluido principal, de acordo com informações da ANP.

Não é a primeira vez que Peroba é devolvido à União sem a confirmação de descobertas viáveis. O bloco fez parte das áreas iniciais da cessão onerosa da Bacia de Santos, integrando o contrato assinado entre a União e a Petrobras em 2010 como uma área contingente.
Fonte: Agência epbr
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