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Diversas

Silva e Luna assume Petrobras após novo reajuste
Publicado em 16/04/2021 às 08h56
Às vésperas da posse do novo presidente, Joaquim Silva e Luna, a Petrobras anunciou, ontem, aumento no preço dos combustíveis nas refinarias. O reajuste será de 3,7%, na média, para o diesel, e de 1,9% na gasolina. Esta é a primeira alta em cinco semanas. Embora Silva e Luna já trabalhe com equipe de transição na companhia, a decisão sobre o reajuste, segundo duas fontes, coube à gestão interina da petroleira.

Desde a destituição de Roberto Castello Branco da presidência da empresa, na segunda-feira, a Petrobras é comandada, interinamente, pelo diretor de exploração e produção, Carlos Alberto Pereira de Oliveira. Ele já anunciou a intenção de se desligar da diretoria após a posse da nova gestão.

A posse de Silva e Luna ainda depende do aval do conselho de administração da Petrobras, que se reúne hoje para deliberar sobre o assunto. A expectativa é que, a partir de então, o general se posicione sobre o futuro da política de preços da estatal.

Em 2021, os preços praticados pela Petrobras junto às distribuidoras acumulam alta de 36,1% no caso do diesel e de 43,4%, na gasolina. Este é o saldo que o novo presidente da estatal assumirá ao iniciar os trabalhos no comando da petroleira.

O perfil da política de preços dos combustíveis é uma das principais incógnitas sobre a nova administração da companhia. Silva e Luna assume a Petrobras em meio às críticas públicas de Jair Bolsonaro sobre os preços da estatal, que são alinhados às oscilações do câmbio e dos preços do petróleo e derivados no mercado internacional. As insatisfações do presidente da República desencadearam na destituição de Castello Branco.

Ao cumprir agenda pública ao lado de Silva e Luna, na semana passada, Bolsonaro disse que "podemos mudar esta política de preços lá", em referência aos reajustes recentes da Petrobras. Investidores acompanham com atenção os desdobramentos.

De acordo com a atual prática adotada pela estatal, os preços dos combustíveis são definidos com base num diálogo entre as áreas financeira e de comercialização - ao presidente da empresa cabe intervir apenas quando não há consenso entre as partes.

Os reajustes anunciados ontem - válidos a partir de hoje nas refinarias - acompanham a valorização recente dos preços internacionais do petróleo. Desde 10 de abril, quando a companhia fez sua última mudança na tabela de preços do diesel, o barril do tipo Brent subiu de US$ 63 para um patamar próximo a US$ 67.

Com o aumento, a Petrobras se alinhou à paridade de preços de importação (PPI) no diesel, segundo a consultoria global Stonex. Na gasolina, porém, ainda há uma defasagem em relação à referência internacional, de 7% segundo a Abicom, que representa os importadores. Já a Ativa Investimentos acredita que ainda existe um potencial de elevação de 11% nos preços do derivado no curto prazo.

Em nota à imprensa, ao anunciar o reajuste, a estatal destacou que o alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido "sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras".
Fonte: Valor Econômico
Texto extraído do boletim SCA
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