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Diversas

Acordo de Paris: Prioridade urgente para Saúde Global
Publicado em 15/10/2021 às 09h09
Ao reagir ao mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o Secretário Geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, declarou "código vermelho para humanidade". O relatório alerta que, sob as atuais taxas de emissão de gases do efeito estufa, a meta estabelecida no acordo internacional para limitar o aquecimento global em apenas 1.5°C está perigosamente em risco; e que devemos "agir decisivamente agora, para manter a meta dos 1.5ºC viva".

Ameaças diretas à saúde vindas das mudanças climáticas crescem visivelmente. Apenas este ano, vimos episódios extremos de ondas de calor que afetaram os Estados Unidos da América e o Canadá, chuvas sem precedentes acarretando em grandes enchentes na China e na Alemanha, e o horror da fome induzida pelas mudanças climáticas em Madagascar.

A crise climática é um risco à saúde que continua a crescer e aumentar as inequalidades de saúde internacionalmente enquanto continuamos a lutar contra a pandemia de Covid-19.

Existem claras evidências que soluções para a mudança climática -- inluindo comida sustentável, energia limpa, transporte ativo e sistemas de saúde resilientes -- podem beneficiar diretamente a saúde da população. Efetivar o direito fundamental de todas as pessoas à saúde, ar limpo, e comida nutritiva pode e deve seguir de mãos dadas com ações para o clima.

Garantir que a meta ambiciosa do Acordo de Paris para limitar o aquecimento global em menos de 2ºC -- e preferivelmente em 1.5ºC -- abaixo dos níveis pré-industriais pode ser a ação mais importante para a saúde global. A Corrida para zerar emissões de gases do efeito estufa é uma corrida para salvar inúmeras vidas. Junto com nossos parceiros, o Health and Climate Network convoca à ação para estar ao centro das tomadas de decisões políticas sobre mudanças climáticas globais.

Apelamos aos governos para que tomem medidas para fornecer respostas urgentes à crise climática que
beneficiem a saúde para todos, incluindo:

1. Providenciar o fornecimento de energia renovável a preços acessíveis para todos, sem carbono e sem poluição.
2. Transitar dos modelos atuais para sistemas de transporte mais saudáveis ??e ecológicos que beneficiem a todos.
3. Mudar para uma produção sustentável de alimentos e de dietas saudáveis.
4. Construir sistemas de saúde sustentáveis ??e resilientes ao clima, prestando atendimento quando e onde for necessário.
5. Investir em uma economia verde e saudável, reorientando as finanças para prioridades sustentáveis.

Confira o documento na íntegra
Fonte: Abrasco
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