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Diversas

Energia Solar: Cuiabá é líder municipal em Geração Distribuída por 12 meses seguidos, indica Absolar
Capital do Mato Grosso, Cuiabá se mantém como principal fonte em Geração Distribuída de energia solar do Brasil, mostra pesquisa de instituto especializado
Publicado em 19/05/2022 às 17h41
Foto Notícia
Cuiabá (MT) lidera há um ano o ranking de Geração Distribuída em energia solar, segundo informações divulgadas neste mês pela a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

A pesquisa revelou que o município possui 117, 5 megawatts (MW) em potência distribuídos em terrenos de pequenas proporções, fechadas e telhados, o que contabiliza 1,1% de toda a potência de Geração Distribuída de energia solar espalhada pelo Brasil.

De acordo com os dados relativos a abril, é Brasília, no Distrito Federal, que ocupa a vice-liderança, tendo 106, 6 MW (1% do total). Em terceiro lugar vem Teresina, no Piauí, que tem 105,7 (também 1% do total nacional).

De acordo com os dados relativos a abril, é Brasília, no Distrito Federal, que ocupa a vice-liderança, tendo 106, 6 MW (1% do total). Em terceiro lugar vem Teresina, no Piauí, que tem 105,7 (também 1% do total nacional).

Foi em dezembro do ano passado que Cuiabá assumiu a liderança do ranking municipal de energia solar pela primeira vez. Então a capital contava com 51,6 de potência operada. Em janeiro deste ano, o número aumentou para 53,0 MW, subindo em seguida para 58,8 MW em fevereiro. Depois, de março a abril, Cuiabá passou ao segundo lugar (tendo 61, 5 MW e 65, 3 MW). Nesse tempo, Brasília (64,8 MW e 66, 0 MW) ocupou a primeira posição. Cuiabá reassumiu o pódio em maio, consolidando-se há onze meses como melhor capital no quesito.

Confira as estatísticas:

2021

Maio: 76, 9 (1,4% do total no Brasil)
Junho: 81,8 (1,4%)
Julho: 76,1 (1,3%)
Agosto: 79,9 (1,3%)
Setembro: 86,0 (1,3%)
Outubro: 89,1 (1,3%)
Novembro: 91,9 (1,3%)
Dezembro: 95,9 (1,3%).

2022

Janeiro: 99,7 (1,2%)
Fevereiro: 104,3 (1,2%)
Março: 114,1 (1,1%).

Conforme a Sindenergia, sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás de Mato Grosso, a fonte solar de grandes usinas arrecadou mais de R$ 21,7 bilhões aos cofres públicos brasileiros em investimentos de energia solar. A soma de capital passa de R$ 78 bilhões, gerando mais de 450 mil empregos de 2012 para cá. Assim, também se evitou a emissão de 20 toneladas de dióxido de carbono. No auge, o Brasil já chegou a ter alta de 118% em energia solar. Os dados são do ABSOLAR.

Na visão do diretor regional da ABSOLAR e presidente do Sindenergia, Tiago Vianna, o contexto atual é o resultado da alta contínua nas tarifas de eletricidade nos últimos meses: "A energia solar é uma realidade, uma opção para o cidadão comum regular seus gastos. Ele tem segurança jurídica ao seu lado", disse.

Vianna comenta ainda que, a partir de janeiro deste ano, a produção de energia solar nas residências é amparada por lei, o Marco Legal da Geração Distribuída: "Isso ajuda bastante na economia da conta de luz, principalmente para quem utiliza o sistema".

Como mostra o estudo da ABSOLAR, o ramo aguarda grande desenvolvimento em 2022 nos sistemas de energia solar e Geração Distribuída nacionais, entre outras coisas devido à entrada em vigor da Lei nº 14. 300/2022, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em janeiro. A lei cria o marco legal da geração autônoma de energia. "Por isso, é o melhor momento para investir em energia solar, por causa dessa transição prevista na lei, garantindo até o ano de 2045 a manutenção de normas atuais para aqueles que consomem e instalam operações solares em telhados", esclarece Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, que abriu 150 mil vagas de emprego em dois anos no Brasil.
Fonte: Click Petróleo e Gás
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