União Nacional da Bioenergia

Este site utiliza cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência. Ao continuar navegando
você concorda com nossa política de privacidade. Política de Privacidade

Diversas

Governo acerta com Congresso Auxílio a R$ 600 e bolsa-caminhoneiro de R$ 1 mil
A 100 dias da eleição, Bolsonaro deve optar por ampliar benefícios em vez de compensar perda de arrecadação dos estados que zerarem ICMS do diesel; custo total do pacote para aumentar os benefícios sociais é de R$ 30 bilhões
Publicado em 23/06/2022 às 17h09
Foto Notícia
O líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), afirmou nesta quinta-feira, 23, que há uma discussão sobre incluir um aumento do Auxílio Brasil, de R$ 400 para R$ 600, até o fim do ano na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos combustíveis. A 100 dias da eleição, em que o presidente Jair Bolsonaro pretende se reeleger, o governo quer, ainda, conceder um voucher de R$ 1 mil mensais a caminhoneiros e aumentar o vale-gás a famílias de baixa renda.

Para turbinar os benefícios sociais, a ideia é, segundo o senador, retirar da PEC a compensação a Estados que reduzissem o ICMS sobre diesel e gás de cozinha e, assim, usar os recursos, em torno de R$ 30 bilhões, para bancar o pacote.

"A gente quer que chegue na ponta o benefício. Não adianta dar R$ 30 bilhões e os Estados, insensíveis à população, não zerarem [o ICMS]. Se a gente tivesse o compromisso dos Estados em zerar, talvez esses auxílios emergenciais fossem desnecessários", afirmou Portinho.

O líder do governo descartou a necessidade de um decreto de calamidade, mas falou em "excepcionalizar" o teto de gastos, a regra que limita o crescimento das despesas à inflação, num momento "emergencial". "Os recursos são os mesmos que o governo já havia disponibilizado, com uma segurança jurídica da possibilidade de excepcionalizar o teto por um momento emergencial, que é de emergência internacional", declarou Portinho.

No caso do Auxílio Brasil, programa social que substituiu o Bolsa Família dos governos petistas, Portinho disse que também se discute com o Ministério da Economia uma ampliação da base de beneficiários.

"Temos que garantir o benefício na ponta sem estourar expectativas do Ministério da Economia", disse o senador. Portinho explicou que o governo está disposto a "colocar na mesa" R$ 30 bilhões na PEC dos combustíveis e que o valor total do pacote chega a R$ 50 bilhões com o corte das alíquotas de tributos federais, como PIS/Cofins e Cide, sobre a gasolina e o etanol.
Fonte: O Estado de S. Paulo
Fique informado em tempo real! Clique AQUI e entre no canal do Telegram da Agência UDOP de Notícias.
Notícias de outros veículos são oferecidas como mera prestação de serviço
e não refletem necessariamente a visão da UDOP.
Mais Lidas