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A colheita de milho segunda safra 2021/22 atingiu até esta sexta-feira 19,89% da área semeada no Brasil, avanço semanal de 5,17 pontos percentuais, conforme levantamento da consultoria Pátria AgroNegócios.

Os trabalhos estão adiantados em relação à média histórica para o período, de 15,15%, mostraram os dados.

Na temporada passada, quando a soja atrasou e o milho passou por graves adversidades climáticas, a colheita do cereal estava em 6,06% da área no país.

"Os relatos de colheita do centro-norte do Brasil seguem satisfatórios, alguns recordes (especialmente no Tocantins), enquanto que no centro-sul a decepção produtiva vem tomando conta do avanço da retirada da safra em campo", afirmou a Pátria em comunicado.

A consultoria ainda disse que os trabalhos de campo tiveram desaceleração nesta última semana, diante de um progresso mais lento em Mato Grosso.

Também nesta sexta-feira, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) informou que a colheita de milho do Estado alcançou 35,7% da área semeada, avanço semanal de 10,13 pontos percentuais.

A média histórica para o período é de 24,6%, segundo o instituto ligado aos produtores, que vê a colheita acima da média na esteira de um plantio realizado em sua maioria dentro da janela ideal.

No ciclo anterior, os trabalhos estavam em 9,71% da área, de acordo com o Imea.

Apesar de alguns episódios de seca no ciclo atual, o maior Estado produtor de milho no país ainda deverá colher uma safra recorde de quase 40 milhões de toneladas, contando com um aumento da área plantada devido a bons preços.