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Combustíveis Fósseis

Petróleo pode chegar a US$ 380 em cenário extremo, diz JP Morgan
Se Rússia reduzir produção de petróleo em 5 milhões de barris por dia, preços podem ir a "níveis estratosféricos"
Publicado em 04/07/2022 às 17h17
Os preços do petróleo Brent podem subir para "estratosféricos" US$ 380 o barril no "cenário mais extremo" em que a Rússia reduz a produção de petróleo em 5 milhões de barris por dia (bpd) em retaliação a um teto de preço considerado pelos países do Grupo dos Sete (G7), disseram analistas do J.P. Morgan em uma nota do dia 1º de julho.

As potências econômicas do G7 concordaram na semana passada em explorar a proibição ao petróleo russo que for vendido acima de um determinado preço, com o objetivo de limitar a capacidade de Moscou de financiar sua invasão da Ucrânia, a qual Moscou descreve como uma "operação especial".

"Um teto de preço de US$ 50 ou US$ 60 por barril provavelmente serviria aos objetivos do G7 de reduzir as receitas do petróleo para a Rússia, garantindo que os barris continuem a fluir", disse o banco.

"O risco mais óbvio e provável" é a Rússia não cooperar e retaliar com uma redução das exportações de petróleo, disse, acrescentando que Moscou pode cortar a produção em até 5 milhões de bpd "sem prejudicar excessivamente seu interesse econômico".

"Dado o alto nível de estresse no mercado de petróleo, um corte de 3,0 milhões de bpd poderia fazer com que o preço global do Brent saltasse para 190 dólares por barril, enquanto no pior cenário, um corte de 5 milhões de bpd poderia levar o preço do petróleo a estratosféricos 380 dólares o barril", disse o J.P. Morgan.

O vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, disse na semana passada que as tentativas de limitar o preço do petróleo russo podem levar a um desequilíbrio no mercado e elevar os preços.

O JP Morgan também estipulou cenários alternativos nos quais a China e a Índia não cooperam com o G7 no teto de preços, ou a Rússia redireciona totalmente as exportações do oeste para o leste, mas perde poder de precificação.
Fonte: CNN Brasil
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