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Diversas

Petrobras estuda três rotas para importar gás da Argentina
Publicado em 21/03/2024 às 10h54
Foto Notícia
A Petrobras avalia três possíveis rotas para importar gás natural de um dos maiores campos do mundo, Vaca Muerta, na Argentina, disse Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, em entrevista exclusiva ao estúdio epbr durante a CERAWeek, da S&P Global, no Texas (EUA).

A primeira opção avaliada pela estatal é trazer o gás por meio do gasoduto Bolívia-Brasil, revertendo o fluxo atual. Com a produção boliviana em queda, a tendência é que fique vazio ao fim desta década.

Para isso, será necessário chegar a um consenso entre os três vizinhos.
  • “A vida não é tão fácil assim, porque não tem acordos entre os argentinos, os bolivianos. O argentino gostaria de passar o gás pelo gasoduto da Bolívia, os bolivianos querem comprar o gás da Argentina e vender ao Brasil. Mas eu acho que nada que a gente não possa sentar os três países e tentar pensar uma solução”, explicou Tolmasquim.
Caso não haja um acordo, uma opção é enviar o gás para a região Sul por meio de uma extensão do gasoduto Presidente Néstor Kirchner, que tem hoje um trecho concluído, de Vaca Muerta até Buenos Aires.
  • Para chegar ao Brasil, teria que ser construírda a segunda etapa, de 467 km, até a província de Santa Fé – que ainda não foi licitada  e mais um terceiro trecho ligando os dois países.
A outra alternativa é liquefazer o gás natural na Argentina e enviar o gás natural liquefeito (GNL) por navio até terminais na costa brasileira.
  • “Acho que a gente tem que seguir uma escala de tentativas – da mais barata para a mais cara, da mais fácil para a mais difícil – até a gente conseguir convergir”, disse Tolmasquim.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu na última terça-feira (19/3), em entrevista à epbr, a importação de gás da Argentina como maneira de  garantir a segurança energética brasileira.
  • “Porque nós precisamos nos tornar autossuficientes. A guerra da Rússia com a Ucrânia acendeu, e não foi a luz amarela, foi a luz vermelha para o mundo. Quando a Rússia cortou o gás da Europa é que começou a se fazer o grande debate da sustentabilidade e da soberania dos países na questão energética”, disse.

Petróleo cai. Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (20/3) após o Federal Reserve manter as taxas de juros dos EUA.

– O barril de petróleo WTI para maio recuou 1,76%, para US$ 81,27. Já o Brent para o mesmo mês caiu 1,63%, a US$ 85,95 o barril.

New Fortress Energy conclui compra de térmica. A NFE anunciou a conclusão da aquisição do contrato de reserva de capacidade da UTE Portocem (1.571 MW), da Ceiba Energy, e confirmou sua transferência para o estado do Pará. 

Compagas avalia ofertas de biometano. A companhia recebeu 14 propostas de fornecimento de biometano, na segunda chamada pública aberta pela distribuidora de gás canalizado do Paraná para aquisição do gás renovável. 

Paten segue para o Senado. Após votação dos destaques nesta quarta-feira (20/3) na Câmara, o Programa de Aceleração da Transição Energética seguiu para o Senado, mantendo na lista de projetos incentivados as termelétricas a gás natural e as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) de até 50 MW.

3R Petroleum elege conselho de olho na fusão. A petroleira independente terá pelos próximos dois anos o conselho de administração formado por Paula Kovarsky Rotta, Guilherme Affonso Ferreira, Harley Lorentz Scardoelli, Paulo Thiago Arantes de Mendonça e Fabio Vassel – os dois últimos também são conselheiros da Maha Energy, que propôs a fusão com a PetroRecôncavo.

Profert expõe falha de articulação do governo. Contrariando um movimento do governo federal, o programa de desoneração da produção de fertilizantes foi aprovado em decisão terminativa no Senado e remetido à Câmara dos Deputados. 

Diálogos da Transição. Relatório do think tank financeiro Carbon Tracker que avalia o alinhamento das majors de petróleo e gás às metas de descarbonização do Acordo de Paris aponta que, embora algumas empresas estejam declarando apoio à transição energética e investindo em novas tecnologias, suas estratégias ainda estão longe de contribuir com a meta de 1,5°C. 

Governo envia PL do Mover. O presidente Lula (PT) enviou ao Congresso Nacional, nesta quarta (20/3), um projeto de lei em regime de urgência instituindo o Programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover). O texto é idêntico à medida provisória (MP) publicada em 30 de dezembro do ano passado, cujo prazo de validade acaba em abril. 

Secretaria vai organizar COP30 no Brasil. O governo formalizou a criação de uma secretaria extraordinária para coordenar os preparativos para que o Brasil receba a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em 2025, a COP30. 

Transporte fica com parte do Fundo Clima. O BNDES deve destinar entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões do Fundo Clima à melhoria da frota e da mobilidade urbana. O fundo tem R$ 10 bilhões pode receber novos aportes, informa O Globo.

Subsídio do setor elétrico é grande preocupação. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, levou ao presidente Lula (PT) uma “grande preocupação” com a quantidade de subsídios no setor elétrico brasileiro, afirmou em entrevista exclusiva ao estúdio epbr nesta terça (19/3) durante a CERAWeek 2024, da S&P Global, no Texas. 

Preços dos sistemas fotovoltaicos caíram 30%. Geradores solares residenciais e comerciais de pequeno ficaram cerca de 30% mais baratos em janeiro em comparação ao mesmo período de 2023, mostra levantamento da consultoria Greener.

TCU vê irregularidade na energia por assinatura. A área técnica do Tribunal de Contas da União encontrou indícios de irregularidades no modelo de venda de energia solar por assinatura e afirmou que a prática desvirtua a finalidade de geração de energia solar para consumo próprio e contorna a vedação de comercialização de créditos de energia determinada pela Aneel, mostra a Folha.
Fonte: Agência epbr
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