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Combustíveis Fósseis

Petróleo fecha em queda, sob expectativa de que Opep+ reconsidere aumento da produção
Para analistas, preços do petróleo continuarão a sofrer pressão até que a Opep+ reveja a decisão
Publicado em 05/09/2024 às 09h53
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O petróleo fechou em queda nesta quarta-feira (4), pelo segundo pregão consecutivo, diante das expectativas dos investidores em relação à Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que pode reconsiderar o aumento da produção e dar fôlego aos preços da commodity.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em queda de 1,62% (US$ 1,14), a US$ 69,20 o barril, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve perdas de 1,42% (US$ 1,05), a US$ 72,70 o barril.

Para a Rystad Energy, os preços do petróleo continuarão a sofrer pressão até que a Opep+ reveja a decisão de aumentar a produção. No entanto, a consultoria de energia ressalta que essa decisão não é simples, pois manter o petróleo fora do mercado também significa ceder participação de mercado para outros produtores, incluindo os EUA. “Até que a Opep+ esclareça sua estratégia, a baixa geral persistirá”, explica em relatório.

A Capital Economics endossa a opinião da Rystad Energy sobre a Opep+ e afirma que o grupo está indeciso. “Se o fizer em sua totalidade, isso aumentaria os riscos de queda para nossa previsão de preço do petróleo, que está abaixo do consenso no final de 2025”, menciona.

A Rystad Energy observa que o recuo nos preços do petróleo também ocorre devido a uma diminuição nas tensões geopolíticas. Embora haja incerteza no cenário, a situação está menos severa do que foi vista na semana passada.

Segundo o Goldman Sachs, a falta de demanda na China também é um grande problema para a depreciação do preço do petróleo, o que levou o grupo financeiro a revisar suas expectativas. Além da queda na atividade de manufatura no país, os motoristas chineses estão adotando mais veículos elétricos, reduzindo ainda mais a demanda pela commodity.
Fonte: Estadão Conteúdo
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