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A colheita da safra 2024/25 de soja no Rio Grande do Sul alcançou 24% da área total estimada para o ciclo, após avançar 13 pontos percentuais em uma semana, apontam dados do Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, coletados até esta quinta-feira (27).

Na mesma época do ano passado, os trabalhos estavam em 10%; na média das últimas cinco temporadas, em 22%.

No momento, ainda predomina o estágio de enchimento dos grãos (31%), seguido pelas lavouras em maturação (40%).

No estado, o amarelamento de folhas está relacionado com o amadurecimento e indicam o fim do ciclo e a maturação das áreas.

No entanto, nas produções está sendo necessário realizar a dessecação pré-colheita para uniformizá-las. A causa foi predominantemente as secas e a ocorrência de chuvas irregulares provocaram rebrotes, resultando em plantas com legumes verdes e secos simultaneamente.

“Essa desuniformidade pode dificultar a colheita e impactar negativamente a qualidade do produto, além de provocar descontos na comercialização. Outro fator que interfere na colheita são os grãos com umidade próxima a 13%; em algumas áreas, os níveis chegam até 7%,caracterizando extrema secura”, informa o relatório

Em março a escassez pluviométrica poderá comprometer o potencial produtivo das lavouras nas fases de enchimento de grão e floração, agravando a expectativa de
redução nos rendimentos médios, já considerados baixos.