União Nacional da Bioenergia

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Bioetanol argentino reduz emissões de carbono em 2,5 vezes
Publicado em 03/07/2020 às 11h12
Pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA), do Instituto Nacional de Tecnologia Industrial (INTI) e da Câmara de Industrias de Grãos e Produtores de Biocombustíveis de Origem (CIGBO), todos da Argentina, analisaram as emissões do biocombustível argentino e disseram que ele reduz as emissões de carbono em 2,5 vezes.

Para Rodolfo Bongiovanni, coordenador da Plataforma de Pegada Ambiental do INTA, "o sistema de agronegócio argentino possui amplas vantagens, o que permitiria à Argentina certificar e demonstrar que os sistemas produtivos de biocombustíveis argentinos atendem aos critérios de sustentabilidade estabelecidos pela comunidade internacional".

Nesta linha, ele explicou que "o bioetanol argentino emite 19,9 gramas de equivalente dióxido de carbono por MegaJoule (19,9 g CO2eq / MJ), 2,5 vezes menos que a nafta nacional, que é 69,5 g CO2eq / MJ ". Por sua vez, o pesquisador o comparou com os regulamentos da União Europeia, que definiam 83,8 g CO2eq / MJ por padrão, 3,2 vezes maior que o biocombustível argentino.

Além disso, indicou que "o balanço energético estabeleceu que o etanol produzido em Córdoba quadruplica a energia investida em sua produção, uma vez que, para cada MegaJoule de energia obtida, apenas 0,23 MegaJoule foram investidos no processo de produção".

Para obter esse valor do etanol produzido nos campos de produtores de Córdoba - detalhou o técnico - foram adicionados os pacotes tecnológicos utilizados na produção de milho, somados aos valores das miniusinas que transformam o grão em etanol, os confinamentos que aproveitam a zombaria e biodigestores que aproveitam subprodutos para produzir energia elétrica e térmica.
Leonardo Gottems,br>Fonte: Agrolink
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