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Diversas

Milho: produtividade nos EUA pode determinar rumo dos preços
Clima será fundamental para o tamanho da safra norte-americana de milho; veja outros fatores que podem mexer com os preços nesta semana
Publicado em 05/07/2021 às 09h50
Os preços do milho a partir de agora serão pautados pelo andamento da safra nos Estados Unidos. Neste sentido, o clima será de grande importância para saber qual será o tamanho da nova safra. No Brasil, o clima também virou um fator de preocupação após a ocorrência de geadas em áreas de milho do Sul.

Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana. As dicas são do analista da Safras Consultoria, Paulo Molinari.

-- Número de área plantada ficou em 92,7 milhões de acres, acima do estimado pelo USDA na Intenção de Plantio em 91,1 milhões de acres. O mercado, mais uma vez, errou em suas estimativas, exagerou na pressão das cotações pré-relatório e precisou retomar as altas com os novos números do USDA;

-- O foco agora é na produtividade. E, neste caso, temos 60 dias de clima à frente para definir esta safra norte-americana;

-- Uma boa situação de clima nos próximos dois meses aponta para uma safra recorde de milho. Um quadro ruim na polinização determinará perdas e um novo quadro para o milho. É neste ponto que o mercado está direcionado neste momento, no foco da produtividade;

-- Lado Norte do Corn Belt e Planícies seguirão com forte onda de calor e chuvas abaixo do normal nos próximos 15 dias;

-- Mercado interno brasileiro tem o revés de um novo fato climático. Além das perdas pela seca, agora, uma sequência de geadas no Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraguai assolaram a safrinha 2021, com mais uma perda de produção;

-- Infelizmente, uma perda por geada não pode ser observada no momento da ocorrência, mas, alguns dias à frente -- Neste caso, as perdas serão acentuadas nestas regiões seja em volume, seja em qualidade;

-- Não há espaço para "perdas zero" a não ser para o milho que já estava pronto para colheita, volume que não deve passar de 10% das lavouras;

-- Lavouras com 20 a 60% de umidade terão danos de qualidade expressivo e perdas de volume. Há uma corrida para aproveitamento para silagem;

-- Agora, o mercado precisará avançar na comercialização sob este novo foco de perdas, sendo inevitável a procura pela importação da Argentina nas próximas semanas.
Fonte: Agência SAFRAS
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