União Nacional da Bioenergia

Este site utiliza cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência. Ao continuar navegando
você concorda com nossa política de privacidade. Política de Privacidade

Devido a guerra, o mundo está de olho no petróleo do pré-sal
Vários países estão à procura do novos fornecedores de petróleo e a Petrobras está no radar, podendo acelerar as exportações.
Publicado em 15/03/2022 às 11h34
As exportações de Petróleo da Petrobras podem ser aceleradas como uma consequência indireta da guerra entre Rússia e Ucrânia. Isso porque, vários países estão deixando de importar o óleo dos russos. Assim, o Brasil passa a entrar no radar internacional com mais força, até porque a qualidade do produto vindo do pré-sal é considerado de ótima qualidade por ser de baixo teor de enxofre.

A informação que já circula é de que as consultas de preços do barril de petróleo produzido pela Petrobras tem crescido. Com isso, a estatal aumenta o leque de novos mercados e o Brasil passa a ser uma potente representante dessa diversificação de fornecedores.

O pré-sal representa mais de 75% da produção de petróleo nacional. A Petrobras não costuma vender direto para os países, mas apenas para refinadores de óleo. O que se fala é que o excedente de petróleo que a Petrobras poderá exportar é de cerca de meio milhão de barris por dia.

Estados Unidos e nações europeias como o Reino Unido, que juntas correspondem as 15% dos embarques, já anunciaram que não vão mais comprar o petróleo dos russos. Assim, o Brasil se apresenta como opção para atender a demanda global.

A Rússia é a segunda maior fornecedora de petróleo no mundo. No entanto, devido à invasão à Ucrânia, os russos têm sofrido várias sanções econômicas e quebra de acordos internacionais. E mesmo se acontecer o fim das sanções, a Rússia não deve ser mais vista com bons olhos na diplomacia mundial, com dificuldades em negociações por um bom tempo.

A China é a maior importadora de barris de petróleo do pré-sal brasileiro. Os chineses correspondem a 38% dos embarques, seguidos de toda América Latina com 23%.

Aliadas, China pode aumentar importação de petróleo da Rússia. O que o Brasil tem a ver com isso?

A perspectiva de aumento do interesse internacional pelo petróleo brasileiro é positiva, no entanto a Petrobras precisa analisar os rumos do mercado econômico no oriente, devido à guerra no leste europeu. Ainda há possibilidade dos chineses passarem a comprar mais petróleo dos russos.

Portanto, todos os possíveis cenários precisam ser levados em consideração antes de qualquer movimento ou ação da estatal. Enquanto isso, o preço do petróleo varia e a guerra não dá sinais de chegar ao fim.

Nesta quinta-feira (10), o valor do barril do produto alcançou USD 115, pressionando a estatal que já anunciou reajustes que resultam num o aumento de 18,8% para a gasolina para o diesel 24,9%.
Fonte: Click Petróleo e Gás
Fique informado em tempo real! Clique AQUI e entre no canal do Telegram da Agência UDOP de Notícias.
Notícias de outros veículos são oferecidas como mera prestação de serviço
e não refletem necessariamente a visão da UDOP.
Mais Lidas