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A África é a que mais cresce nas importações do agronegócio brasileiro
As compras africanas subiram 64% no primeiro trimestre, para US$ 2,3 bilhões.
Publicado em 18/04/2022 às 08h19
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A África não representa muito para o agronegócio brasileiro, quando comparada com a Ásia, mas é a região que mais vem crescendo na relação comercial com o Brasil neste setor.

Nos três primeiros meses deste ano, os países africanos aumentaram em 64% as compras no Brasil, em relação a igual período do ano passado. Os asiáticos elevaram em 40%.

Além de aumentar as importações, a África diversifica o comércio com o Brasil. Cinco produtos ---açúcar, soja, trigo, milho e carnes--- representam 87% dessa relação comercial.

Essa lista avança, no entanto, para arroz, feijão, farinha de milho e amendoim. Dos 54 países do continente, 38 importam produtos do agronegócio brasileiro, inclusive genética animal e máquinas e equipamentos agrícolas, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).

O Egito é um dos principais parceiros. As importações do país somaram US$ 564 milhões neste primeiro trimestre, 116% a mais do que em igual período anterior.

A pauta de compra dos egípcios é bem diversificada, incluindo desde animais vivos, carnes, cereais, soja a açúcar.

Neste ano, a comercialização entre Brasil e África foi incrementada pelo trigo. Nos três primeiros meses de 2021, os africanos haviam importado apenas 45 mil toneladas do cereal dos brasileiros. Neste ano, já são 696 mil. Marrocos, África do Sul, Sudão e Egito estão vindo buscar trigo no Brasil.

Arroz e feijão também constam da pauta de importações dos africanos. Senegal e Gâmbia foram os principais na compra do cereal, e Egito e Angola, na da leguminosa.

Na comparação com as exportações totais do Brasil, a África ainda está distante dos principias blocos. Os africanos importaram o correspondente a US$ 2,3 bilhões de janeiro a março, bem abaixo dos líderes asiáticos, que deixaram US$ 17,1 bilhões de divisas no país.

Na avaliação das relações comerciais do Brasil por bloco econômico, chama a atenção a baixa evolução do comércio brasileiro com o Mercosul e com a América do Sul. O crescimento foi inferior a 30%, o menor entre todos os blocos econômicos.

Nos três primeiros meses deste ano, em relação a 2021, o comercio do agronegócio brasileiro subiu 53% com a Europa, 44% com a América do Norte e 44% com o Oriente Médio.
Fonte: Folha de S. Paulo
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