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Queima de combustíveis fósseis em áreas urbanas traz impactos negativos à saúde de crianças e adolescentes brasileiros, diz UNICEF
O Sindicato da Indústria da Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba (Sindalcool-PB) vai apoiar o selo UNICEF no estado.
Publicado em 23/01/2023 às 15h22
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O relatório Crianças, Adolescentes e Mudanças Climáticas no Brasil, lançado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em novembro de 2022, revela como a vida das crianças e adolescentes brasileiros têm sido impactada negativamente pelas mudanças climáticas e a degradação ambiental.

Um dos exemplos analisados pelo estudo é a ameaça causada pela poluição do ar, que está relacionada diretamente às mudanças climáticas. Nos contextos urbanos, essas emissões poluentes vêm da queima de combustíveis fósseis pelos motores dos automóveis.

As crianças e adolescentes estão mais expostas do que os adultos a concentrações de PM2.5 (poluição do ar externa) acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o relatório, aproximadamente dois em cada cinco brasileiros estão expostos a altos níveis de poluição. No caso de crianças e adolescentes, a estatística aumenta para três em cada cinco.

Viver em ambientes com poluentes em níveis não recomendados podem causar sérios danos ao cérebro, pulmões e potencializar as infecções respiratórias nas crianças.

"A exposição a poluentes em altas concentrações e/ou por longos períodos pode afetar o cérebro, causando atrasos no desenvolvimento, problemas de comportamento e até mesmo de desenvolvimento intelectual. Em ambientes poluídos, os pulmões de crianças não se desenvolvem completamente, e o sistema imunológico fica fragilizado em função da exposição ao ar poluído. Infecções respiratórias, que já são comuns em crianças, ficam mais severas e mais frequentes em ambientes poluídos", diz o UNICEF

Outro dado preocupante analisado pelo documento é que crianças e adolescentes que vivem em situação de maior vulnerabilidade social são afetados de forma desproporcional.

Sindalcool-PB apoiará selo UNICEF na Paraíba

O Sindicato da Indústria da Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba (Sindalcool-PB) vai apoiar o selo UNICEF, que é uma iniciativa para estimular e reconhecer avanços reais e positivos na promoção, realização e garantia dos direitos de crianças e adolescentes em municípios do Semiárido e da Amazônia Legal brasileira.

As mudanças climáticas e a segurança alimentar estão no foco das ações da ASSERTE, entidade implementadora do selo UNICEF com atuação em 207 cidades do estado da Paraíba.

Essa entidade atua no trabalho com adolescentes e prefeituras para avaliar, monitorar e dar o suporte técnico para a realização de ações que visam melhorar a vida de crianças e adolescentes nos municípios.

"Estamos juntos nas ações visando a melhoria da qualidade do ar através da substituição dos combustíveis fósseis. Estão sendo planejadas em conjunto, entre o Sindalcool e a Coordenação Geral de Projetos da ASSERTE, em João Pessoa, ações visando formar multiplicadores nos municípios do semiárido e também no apoio e valorização da educação infantil nos 26 municípios da faixa litorânea da Paraíba", disse o presidente-executivo do Sindalcool-PB, Edmundo Barbosa.

Etanol evita mais de 316 mil/ton de CO2 no estado

Um levantamento interno do Sindalcool-PB, realizado em dezembro de 2022, mostrou que o consumo do biocombustível etanol no estado evitou 316.422 toneladas de CO2 na atmosfera.

Segundo o sindicato, em comparação ao seu principal concorrente, a gasolina, o etanol evita cerca de 90% da quantidade de CO2. A entidade também ressalta que o etanol anidro, além de aumentar a octanagem do combustível fóssil, também ajuda a reduzir as emissões do blend.

"O etanol é a energia para se respirar ar limpo. A queima dos combustíveis fósseis (gasolina e diesel) lança no ar o CO2, que é um gás asfixiante. A cada litro de gasolina, uma parte é emitida pelo escapamento dos veículos sob a forma de pó, em partículas de 2.5 mícrons. Esse pó é absorvido junto com o ar que respiramos. O etanol é uma inovação para a descarbonização do planeta, por isso mais de 50 países já o utilizam para reduzir os problemas causados por esses antigos combustíveis mais intensivos em carbono", disse o presidente-executivo do Sindalcool-PB, Edmundo Barbosa.
Fonte: Sindalcool-PB
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