Açúcar

As cotações internacionais do açúcar dispararam em abril, atingindo máximas de onze anos e meio tanto em Nova York como em Londres. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), os contratos com entrega em julho do açúcar bruto fecharam a sessão do dia 27 de abril a 26,35 centavos de dólar por libra-peso, ante 21,83 centavos em 31 de março, alta de 21%.

Em Londres, o açúcar branco para agosto fechou a 720,10 dólares a tonelada no dia 27, após atingir o pico de 730,50 dólares, o nível mais alto para o primeiro vencimento desde julho de 2012. Em abril, acumulou alta de mais de 14% até o dia 27.

Os mercados futuros de açúcar acumulam altas de cerca de 50% desde o início do ano, puxados por adversidades climáticas nas principais regiões produtoras de açúcar do mundo, o que gera preocupações com a oferta global, agravadas ainda mais agora com as recentes chuvas no Brasil.

A safra de cana da Tailândia está sendo prejudicada por condições secas, enquanto a Índia sofre com chuvas excessivas. No Brasil, as usinas também estão tendo que lidar com um clima extremamente úmido.

A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) reportou que a produção de açúcar da região Centro-Sul totalizou 542 mil toneladas na primeira quinzena de abril, abaixo da expectativa do mercado, que girava em torno de 560 mil toneladas.