Economia

O mercado brasileiro de milho registrou uma semana com viés de queda nas cotações. Conforme a SAFRAS Consultoria, dois fatores contribuíram para a baixa. O primeiro foi o avanço da colheita da safrinha. O segundo foi a melhora do clima nos Estados Unidos, beneficiando as lavouras do país, o que resultou no declínio da cotação nos portos.

Em termos de negócios, os consumidores fizeram pouca força nas compras, tentando jogar o preço para baixo, na medida que as dificuldades para o armazenamento do cereal aumentam. Já os produtores aumentaram um pouco as fixações de venda, mas não em grandes volumes, talvez ainda acreditando em alguma mudança em termos de um relatório altista por parte do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos nesta sexta-feira à tarde.

Preços internos

O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 52,44, queda de 1,79% frente aos R$ 53,40 registrados na semana passada. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, caiu 3,70%, de R$ 54,00 para R$ 52,00. Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 55,00, retração de 3,51% frente aos R$ 57,00 da última semana. Na região da Mogiana paulista, o cereal foi cotado a R$ 51,00, baixa de 3,77% frente aos R$ 53,00 praticados na semana passada.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação da saca retrocedeu 6,67% ao longo da semana, de R$ 45,00 para R$ 42,00. Já em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço no balanço semanal indicou retração de 1,56%, com a saca passando de R$ 64,00 para R$ 63,00 na venda.

Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda na semana cedeu de 2%, de R$ 50,00 para R$ 49,00 a saca. E em Rio Verde, Goiás, o preço na venda retrocedeu 4,35% de R$ 46,00 para R$ 44,00.

Exportações

As exportações de milho do Brasil apresentam receita até agora em agosto de US$ 339,904 milhões (4 dias úteis), com média diária de US$ 84,976 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país está em 1,319 milhão de toneladas, com média diária de 329,693 mil toneladas. O preço médio da tonelada está em US$ 257,70.

Em relação a agosto de 2022, há baixa de 3,5% no valor médio diário da exportação, alta de 1,8% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 5,3% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.