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Nesta quarta-feira (8), durante a 17ª edição do CITI ISO DATAGRO NY Sugar & Ethanol Conference, autoridades debateram sobre "Políticas públicas para a transição energética", tema do segundo painel do evento.

O deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), relator do projeto Combustível do Futuro, ressaltou o ambiente regulatório seguro do Brasil, o que dá previsibilidade aos investidores. "Nós queremos reiterar a estabilidade das instituições e do movimento regulatório do Brasil”, disse, dando ênfase ao protagonismo do país na transição energética, com destaque para os biocombustíveis.

"O Combustível do Futuro constitui-se num exemplo daquilo que tentei reiterar, trata-se de uma estratégia de nação, consolidada como política de Estado", disse o parlamentar. "O pioneirismo do Brasil servirá de exemplo para outros países", complementou.

O Projeto de Lei 528/20 cria programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para aviação e de biometano, além de aumentar a mistura de etanol e de biodiesel à gasolina e ao diesel, respectivamente.

Outras iniciativas também foram enaltecidas, como o Programa Mover e o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten).

Moderado por Plinio Nastari, presidente da DATAGRO, participaram do segundo painel Guilherme Piai Filizzola, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo; Zé Vitor, deputado federal por Minas Gerais e presidente da Frente Parlamentar do Etanol; Marussa Boldrin, deputada federal pelo estado de Goiás e relatora do Paten; Evandro Gussi, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica); Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa); Pedro Robério de Melo Nogueira, diretor da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) e vice-presidente da Coagro; e Mário Campos Filho, presidente da Bioenergia Brasil e Siamig.