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Cana-de-açúcar

Safra 23/24 da Cocal marca aumento do lucro, ebitda e recorde de moagem
A moagem foi de 8,8 milhões de toneladas de cana, aumento de 4,3% em relação ao acumulado da safra anterior (22/23). O lucro líquido da empresa foi de R$ 438,1 milhões com aumento da margem EBITDA ajustado de 1p.p.
Publicado em 21/06/2024 às 16h31
Foto Notícia
A Cocal, do sucroenergético do oeste paulista, divulgou hoje (21/06) os resultados finais da safra 23/24, que foi encerrada em abril desse ano. Uma safra com a maior moagem na história da empresa, com ganho de eficiência, crescimento da produção agroindustrial, melhora no perfil do endividamento e redução da alavancagem financeira (dívida líquida/EBITDA).

Devido à melhor rentabilidade em relação ao etanol, a Cocal priorizou a produção de açúcar com mix de 63%, totalizando o volume de 721 mil toneladas, aumento de 7,7% em relação à safra passada. Em paralelo, a produção de etanol na safra 23/24 foi de 287 milhões de litros (crescimento de 3,1% x safra 22/23).

Somado ao aumento de moagem, a produtividade agrícola medida pelo TAH (Tonelada de Açúcar por Hectare) foi de 11 t/ha, ganho de 7,4% em relação à safra anterior. O TCH (Tonelada de Cana por Hectare) foi de 81 t/ha e o ATR (Açúcar Total Recuperado), que representa a qualidade da cana, atingiu 136,1 kg/t.

“O desempenho nesse período demonstra como nossas iniciativas estratégicas estão alinhadas às ações da empresa. Este resultado reflete, sobretudo, o comprometimento dos colaboradores e os investimentos realizados na renovação e manutenção do canavial nas safras anteriores, com foco em manejo e aplicação de novas tecnologias, além de melhores condições climáticas no período de desenvolvimento da matéria-prima”, destaca o CEO da Cocal, Luiz Scartezini.

Além da moagem, outro recorde obtido pela Cocal na safra 23/24 foi o volume de energia elétrica exportada, que atingiu 447 mil MWh, aumento de 6% em relação à safra anterior.

Na área de novos produtos, o destaque ficou para o consumo interno de biometano durante a safra 23/24. “Estamos preparados para construir e colaborar com o processo de transição energética, maximizando o aproveitamento de todo o potencial da cana-de-açúcar, dentro de uma economia circular mais verde, limpa e responsável”, afirma Luiz.

A empresa já conta com motores de tratores, motobomba, automóveis e caminhões que passaram por um processo de substituição de diesel para operação 100% com o biometano. O consumo total de biometano na própria frota na safra 23/24 atingiu 700 mil m³ – uma respectiva redução de 700 mil litros de diesel e o equivalente a 1.900 ton de CO2 que deixaram de ser emitidas na atmosfera.

Para a safra atual (24/25), a meta da empresa é reduzir mais de 1 milhão de litros de diesel utilizando o biometano como combustível nos seus equipamentos.

“Nesse contexto, a Cocal aprovou e iniciou a construção da segunda planta de produção de biogás, em Paraguaçu Paulista (SP), que utilizará resíduos da própria indústria e da região para produção de biometano. Vamos substituir os combustíveis fósseis em nossa frota, aumentar nossa produção de biofertilizantes e fornecer o gás renovável aos clientes”, conclui o CEO.

Sobre a Cocal

 A Cocal é uma empresa 100% nacional, produtora de cana-de-açúcar, açúcar, etanol, energia elétrica, biometano, CO2 food grade e levedura seca. Com atuação há mais de quatro décadas no setor sucroenergético, vem investindo cada vez mais em tecnologias de ponta para o aproveitamento máximo da cana-de-açúcar. Suas áreas industriais estão localizadas nos municípios de Paraguaçu Paulista e Narandiba, no oeste do estado de São Paulo.
Fonte: Cocal
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