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Diversas

Com primeiro frio do inverno, 6 capitais devem ter recordes de baixas temperaturas neste fim de semana; veja previsão
Frente fria mais forte deve fazer com que frio dure ao menos até o dia 2 de julho. Sul deve ter onda de frio, com chance de geada.
Publicado em 28/06/2024 às 16h48
Foto Notícia
Sul deve enfrentar onda de frio nos próximos dias. Frente fria deve avançar também para o Sudeste e para o Centro-Oeste.
--- Foto: Inmet
O avanço de uma forte frente fria nos próximos dias deve trazer o primeiro frio mais intenso do inverno. Segundo a Climatempo, a queda nas temperaturas deve ser acentuada, sendo sentida em praticamente todo o país.

Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo, destaca que o frio deve ser mais intenso nos estados do Sul, parte de São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. (veja mais detalhes abaixo)

O período de frio intenso deve durar até a próxima terça-feira (2) e quebra uma sequência de dias quentes que se instalou no país desde 5 de maio, principalmente na faixa central do país.

Nesse período, a umidade relativa do ar se manteve muito baixa, com algumas regiões registrando índices abaixo de 20%.

"De modo geral, as temperaturas já começam a baixar a partir de amanhã, no Rio Grande do Sul, e o frio dura até terça-feira. O pico de frio deve acontecer entre domingo e segunda", explica Fábio Luengo.

Com o frio previsto, ao menos seis capitais devem registrar tanto a menor mínima quanto a menor máxima do ano:
  • Porto Alegre
  • Florianópolis
  • Curitiba
  • São Paulo
  • Rio de Janeiro
  • Cuiabá
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a mínima pode ficar na casa de 2°C em Porto Alegre e 3°C em Curitiba no domingo (30). Já na segunda (1), a previsão é de mínima de 10°C em São Paulo e de 16°C em Cuiabá.

Onda de frio no Sul

A frente fria deve começar a avançar pelo país já nesta sexta-feira (28), diminuindo as temperaturas no Sul do país. Luengo explica que a região é a única que pode enfrentar a chamada onda de frio.

onda de frio é caracterizada por temperaturas negativas e geadas em várias áreas. A tendência é de temperaturas 5 graus ou mais abaixo da média.

No mapa abaixo, veja como a frente fria deve atuar no país:

Na área azul escuro, as temperaturas devem ficar muito baixas até a próxima terça-feira.
  • Há previsão de geada entre o centro-sul e leste do Paraná até o sul do Rio Grande do Sul;
  • Temperaturas negativas, de até -8°C podem ser registradas nas áreas mais elevadas das serras gaúcha e catarinense;
  • No sul do Mato Grosso do Sul também há previsão de geada para o período.

Na área de azul intermediário, as temperaturas devem ficar abaixo da normalidade para este período.
  • Há expectativa de queda significativa das mínimas e máximas entre o sul do Mato Grosso e faixa leste do estado de São Paulo;
  • Situação é comum quando massas de ar frio poderosas avançam sobre regiões mais centrais do Brasil.
Na área azul claro, a queda nas temperaturas não deve ser tão expressiva.
  • Entre a faixa leste do Acre e o sul do Espírito Santo, as temperaturas devem ficar reduzidas em comparação aos últimos dias;
  • Há expectativa da chamada friagem, quando a massa de ar frio chega em parte da região Norte.
Previsão para o inverno

Apesar do frio previsto para os próximos dias, a expectativa é de um inverno com temperaturas acima da média para a estação.

De forma geral, massas de ar seco no interior do país devem dificultar o avanço do ar polar, como aconteceu durante o outono. O frio tende a ficar mais restrito à região Sul.

Os meteorologistas também pontuam que novas ondas de calor podem acontecer, especialmente mais para o fim da estação. Os meses de agosto e setembro tendem a ter temperaturas muito acima da média.

Dois fatores são os principais responsáveis pelas temperaturas anormais e chuvas irregulares que devem ser registradas:
  • Persistência dos bloqueios atmosféricos, o que faz com que um número menor de massas de ar frio consiga avançar para o interior do país. A circulação desses sistemas pode trazer alguns extremos de calor, mesmo no inverno;
  • Águas aquecidas do Oceano Atlântico, que interferem na atmosfera, mudando os padrões esperados para um inverno com atuação do fenômeno La Niña – que em geral traz frentes frias mais fortes para o país.




 
Júlia Carvalho
Fonte: g1
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