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Com a moderação de Teresa Vendramini, socióloga, pecuarista e conselheira da Embrapa, o segundo painel do Global Agribusiness Forum 2024, intitulado "Outlook 2050: Projeções e Estratégias para o Futuro da Agricultura", contou com a participação de Janusz Wojciechowski, comissário da Agricultura da Comissão Europeia; Renata Miranda, secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa); e Fernando Mattos Costa, ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai.

Realizado nesta quinta-feira (27) no âmbito do Global Agribusiness Festival (GAFFFF), os participantes destacaram as ações de sustentabilidade como formas de impulsionar a segurança alimentar em nível mundial, em um contexto de desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Renata Miranda ressaltou o poder geopolítico dos alimentos. De acordo com ela, o Brasil deve se apoderar disso com estratégias eficazes, que evidenciem a produção sustentável do país. "Rastreabilidade e transparência para provar a eficácia da sustentabilidade brasileira", disse.

A secretária do Mapa também destacou o uso das tecnologias, como a gestão e inteligência de dados e Internet das Coisas (IoT). O protagonismo do Brasil no agronegócio global deve-se muito a iniciativas tecnológicas, a exemplo das agtechs.

Janusz Wojciechowski visitou fazendas no Paraná e em São Paulo. O comissário da Agricultura da Comissão Europeia agradeceu aos agricultores brasileiros por contribuírem com a segurança alimentar global.

Fernando Mattos Costa falou sobre os desafios climáticos, dando como exemplo o Rio Grande do Sul. "Nós temos um desafio enorme com a crescente vulnerabilidade dos processos de produção com essa alternância de fenômenos climáticos extremos", disse o ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai.

Além disso, Fernando deu ênfase à importância das novas biotecnologias como propulsoras da produtividade.