Agência UDOP

Os contratos futuros do açúcar apresentaram alta nesta segunda-feira (15), impulsionados por fatores climáticos na Índia e pela produção no Brasil.
 
Segundo o Barchart, o mercado foi influenciado pelas chuvas de monções abaixo da média na Índia, o segundo maior produtor mundial de açúcar. Até o dia 15 de julho, as regiões produtoras registraram um total de 287,7 mm de chuva, marcando uma queda de 2% em relação à média histórica de 294,2 mm para esta época do ano.
 
Adicionalmente, a UNICA - União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia divulgou, na semana passada, um aumento de 15,7% na produção de açúcar do país para o ano-safra 2024/25 até junho. Esse aumento robusto na produção gerou pessimismo em relação aos preços.
 
Bolsas internacionais
 
Em Nova York, na ICE Futures, o açúcar bruto encerrou com valorização em todos os contratos. O contrato de outubro/24 foi negociado a 19,76 cts/lb, registrando uma alta de 56 pontos. Já o contrato de março/25 teve alta de 50 pontos, sendo negociado a 20,12 cts/lb. Os demais contratos tiveram altas variando entre 18 e 39 pontos.
 
Na ICE Futures Europe, em Londres, o açúcar branco também encerrou com valorização em todos os contratos. O contrato de agosto/24 foi negociado a US$ 571,60/ton, registrando uma alta de 24,00 dólares. O contrato de outubro/24 fechou a US$ 560,50/ton, com alta de 18,10 dólares. Os demais contratos apresentaram altas entre 7,20 e 15,20 dólares.
 
Açúcar cristal
 
O Indicador do Cepea/Esalq registrou uma leve alta no açúcar cristal branco. Na segunda-feira (15), as usinas negociaram a saca de 50 quilos a R$ 132,45, representando um aumento de 0,30% em relação aos dias anteriores.
 
Etanol hidratado
 
Do mesmo modo, o Indicador Diário de Paulínia apontou uma recuperação de 0,57% no etanol hidratado. Na segunda-feira (15), o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.811,00/m³.