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Economia

Com Chicago, dólar e prêmios firmes, preços da soja sobem bem no mercado doméstico e comercialização ganha fôlego
Publicado em 26/07/2024 às 16h49
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A semana foi positiva para preços e negócios no mercado brasileiro de soja. A combinação de valorização dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) e de novas altas do dólar frente ao real – além da firmeza dos prêmios – garantiu a alta nas cotações e o retorno dos produtores ao mercado, acelerando a comercialização.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 132,00 para R$ 138,00. Em Cascavel (PR), o preço avançou de R$ 130,00 para R$ 135,00. Em Rondonópolis (MT), a cotação passou de R$ 126,50 para R$ 130,00. Em Paranaguá, no porto, a saca aumentou de R$ 139,00 para R$ 144.

Na exportação, a movimentação melhorou principalmente na safra nova, para embarques entre abril e maio, com a presença dos compradores chineses. Os prêmios de exportação seguem firmes.

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com entrega em novembro estavam cotados a US$ 10,61 por bushel na manhã da sexta, 26, acumulando uma valorização semanal de 2,41%. A semana foi de recuperação, com forte movimento de cobertura de posições vendidas.

A questão clima segue no centro das atenções. Boletins indicam temperaturas altas e clima mais seco no começo de agosto, o que poderia prejudicar o potencial produtivo da safra americana. Lembrando que agosto é m~es crítico para definir o tamanho da produção dos Estados Unidos. Mas vale frisar que até o momento as lavouras se desenvolvem sem maiores problemas.

Outro fator que ajudou na sustentação dos contratos futuros foi a menor aversão ao risco no mercado financeiro. A expectativa de que os juros serão cortados a partir de setembro nos Estados Unidos ajuda as commodities agrícolas. Há também a questão das eleições norte-americanas.

A saída de Joe Biden da corrida colocou em xeque o favoritismo de Donald Trump. Com Kamala Harris, a disputa promete ser mais acirrada. O republicano traz ao mercado as lembranças do seu governo anterior, marcado pela guerra comercial com a China, país que é o principal comprador de soja do mundo.

O câmbio segue com firmeza do dólar frente ao real, contribuindo muito para a melhoras nas condições do mercado interno de soja. A moeda norte-americana era cotada a R$ 5,6350 na manhã da sexta, com uma alta no período de 2,41%.
Dylan Della Pasqua
Fonte: Safras & Mercado
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