União Nacional da Bioenergia

Este site utiliza cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência. Ao continuar navegando
você concorda com nossa política de privacidade. Política de Privacidade

Diversas

Petróleo fecha em queda, após dados dos EUA alimentarem preocupações com economia
Indicadores renovaram preocupações com a demanda nos EUA e contribuíram para a virada dos preços
Publicado em 02/08/2024 às 09h13
Foto Notícia
Os preços do petróleo recuaram nesta quinta-feira (1), após uma série de indicadores econômicos apontar para a desaceleração da economia americana, e também com a força renovada do dólar em meio a um quadro de cautela global.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em queda de 2,05% (US$ 1,60), A US$ 76,31 o barril, enquanto o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), retraiu 1,63% (US$ 1,32), a US$ 79,52 o barril.

No início da madrugada, os preços do petróleo abriram as negociações em alta, impulsionados ainda pelos riscos geopolíticos diante de um iminente ataque iraniano a Israel. Com o passar do dia, porém, o ímpeto foi se reduzindo e o petróleo não conseguiu dar sequência à maior alta do ano vista ontem.

Pela manhã, uma combinação de indicadores dos EUA — PMIs industriais finais em julho indicando contração da atividade e investimentos em construção em retração em junho — renovou preocupações com a demanda na maior economia do mundo e contribuiu para a virada dos preços, que passaram a recuar. A queda, então, foi intensificada conforme o dólar ganhava força, enquanto investidores ampliavam a busca por ativos de segurança.

Também hoje, os principais dirigentes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se reuniram para debater a atual política de cortes de produção e mantiveram a política atual, conforme já esperado pelos mercados.

De acordo com a Oxford Economics, as tensões no Oriente Médio ainda não devem afetar os preços da commodity no longo prazo, e a alta deve ser temporária, a menos que a infraestrutura dos países da região para a produção de petróleo seja afetada. A consultoria britânica destaca que a Opep tem ampla capacidade ociosa para suprir uma interrupção momentânea na região.

Além disso, a Oxford acrescenta que “a potencial demanda mais fraca da China após um terceiro mês consecutivo de contração da manufatura, e possíveis mudanças nos cortes de produção da Opep e aliados estão aumentando a volatilidade do mercado e apresentando novos riscos de queda”.
Fonte: Estadão Conteúdo
Fique informado em tempo real! Clique AQUI e entre no canal do Telegram da Agência UDOP de Notícias.
Notícias de outros veículos são oferecidas como mera prestação de serviço
e não refletem necessariamente a visão da UDOP.
Mais Lidas