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Diversas

Ampliar de 27% para 50% a mistura do etanol na gasolina reduziria emissões de GEE em 15%
Estudo da Kearney aponta que ampliar o uso do biocombustível na atual frota brasileira traria bons resultados na redução de gases do efeito estufa
Publicado em 30/07/2024 às 09h57
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Aumentar a mistura do etanol anidro na gasolina dos atuais 27% para 50% reduziria em 15% as emissões de gases do efeito estufa por quilômetro rodado, aponta estudo divulgado pela Kearney com exclusividade para a Agência AutoData. Ele considera a atual frota de veículos flex e projeta aumento de 104% no consumo do etanol, redução de 25% no de gasolina A e geração de US$ 65 milhões em crédito de carbono.

“Esta seria uma alternativa bastante viável e interessante quando consideramos que o Brasil possui capacidade instalada nas plantas para ampliar sua produção de etanol anidro na quantidade demandada”, analisa Sérgio Eminente, sócio da Kearney especializado no setor automotivo. “Sabemos também que incentivos relevantes e convincentes por parte do governo são imprescindíveis e complementares para o alcance das metas de redução de CO2.”

Eminente ressaltou que, embora 91% dos carros e 51% dos veículos comerciais licenciados no Brasil em 2022 fossem flex, o etanol ainda respondia por 13% do consumo de combustível no País. Ele disse que é preciso estimular o uso do etanol: “Mesmo nos automóveis flex a gasolina ainda é o combustível mais usado. 73% dos carros são abastecidos com gasolina”.

O sócio da consultoria ponderou, porém, que a infraestrutura de transporte e armazenamento, hoje, não está preparada para o aumento do teor do etanol na gasolina. E 16% da frota circulante não é compatível com combustível E50, outro impeditivo.

Outra alternativa sugerida por Eminente é o estímulo ao etanol hidratado: aumentar o uso do biocombustível em 22 pontos porcentuais na atual frota de carros flex alcançaria a mesma redução da troca da gasolina E27 para E50 em 100% dos carros flex.

Eletrificação

O estudo da Kearney buscava alternativas para contribuir com a meta de redução de emissão de 48% de GEE que o Brasil se comprometeu até 2025. A eletrificação, cenário mais adotado na indústria global, ainda constitui fração reduzida do mercado brasileiro – mas a consultoria alerta que é preciso se adequar para não tornar a indústria local obsoleta.
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