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Diversas

Produtor de soja aproveita repiques do câmbio, mas comercialização segue abaixo da média
Publicado em 12/08/2024 às 11h29
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Os produtores brasileiros de  soja aproveitaram os repiques de agosto para acelerar o ritmo das negociações. Houve uma boa evolução durante o mês passado, principalmente devido ao câmbio. Mas na comparação com a média, o percentual negociado ainda está abaixo, refletindo a recente queda nas cotações.

A comercialização da safra 2023/24 de soja do Brasil envolve 77,5% da produção projetada, conforme relatório de Safras & Mercado, com dados recolhidos até 9 de agosto. No relatório anterior, com dados de 5 de julho, o número era de 71,8%.

Em igual período do ano passado, a negociação envolvia 75,6% e a média de cinco anos para o período é de 82,2%. Levando-se em conta uma safra estimada em 151,55 milhões de toneladas, o total de soja já negociado é de 117,07 milhões de toneladas.

Levando-se em conta uma safra de 171,5 milhões de toneladas, SAFRAS projeta uma comercialização antecipada de 18,2%. Em igual período do ano passado, a comercialização antecipada era de 13,9% e a média para o período é de 22,7%. No relatório anterior, o número era de 14,6%.

Na semana, o mercado teve poucas ofertas. . Alguns lotes para a safra 2024/25 foram negociados. Os preços caíram devido à combinação negativa entre o dólar e Chicago. Os prêmios seguem bem favoráveis, mas não conseguem compensar. Os produtores devem ficar afastados no curto prazo. Há bastante disparidade entre ofertas de compra e venda.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu para R$ 131,00. Em Cascavel, no Paraná, a saca recuou para R$ 129,00. No porto de Paranaguá (PR), o preço teve baixa para R$ 136,00. Em Rondonópolis (MT), a saca caiu para R$ 126,00.

USDA

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá cortar as suas estimativas para a safra e os estoques finais dos Estados Unidos em 2024/25. O relatório mensal de agosto do USDA para oferta e demanda americana e mundial será divulgado na segunda, 12, às 13h.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 472 milhões de bushels em 2024/25. Para 2023/24, o mercado aposta em número de 347 milhões de bushels. Em julho, a previsão do USDA era de 435 milhões e 345 milhões, respectivamente.

Para a produção, o mercado espera um número de 4,469 bilhões de bushels para 2024/25. Em julho, o Departamento apontou safra de 4,435 bilhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da  soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 127,6 milhões de toneladas. Em julho, o número ficou em 127,8 milhões. Para 2023/24, a expectativa do mercado é de número de 110,9 milhões, abaixo dos 111,3 milhões indicados no mês passado.
Rodrigo Ramos
Fonte: Safras & Mercado
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