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Diversas

Agosto teve comportamento misto dos preços da soja e negócios pontuais
Publicado em 30/08/2024 às 16h10
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Os preços da soja tiveram comportamento misto em agosto, mês marcado por negócios em ritmo lento. Os agentes aproveitaram repiques pontuais para comercializar, diante de um quadro que se configura negativo para as cotações. No balanço do período, tanto câmbio como contratos futuros em Chicago recuaram.

A saca de 60 quilos abriu agosto a R$ 132,00 e vai fechando na casa de R$ 130,00 em Passo Fundo (RS). Em Cascavel (PR), a cotação subiu de R$ 129,00 para R$ 133,00. Em Rondonópolis (MT0, o preço avançou de R$ 123,00 para R$ 131,00. No Porto de Paranaguá, a saca abriu e fechou o mês a R$ 138,00.

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em novembro apresentaram retração de 2,12% no mês, cotados na manhã da sexta, 30, a US$ 10,00 ¾. Em boa parte do mês, a posição – a mais negociada – ficou abaixo de US$ 10,00 por bushel.

A pressão sobre Chicago está sendo exercida pelo bom desenvolvimento das lavouras americanas. O clima beneficiou a  soja na atual temporada e, com a colheita próxima a ter início, as expectativas são positivas sobre o tamanho da safra, que deve ser a maior da história.

A produção norte-americana deverá totalizar 4,74 bilhões de bushels em 2024, com produtividade média de 54,9 bushels por acre. A previsão foi divulgada pela Pro Farmer, após a realização da sua tradicional crop tour, entre 19 e 23 de agosto.

A estimativa de produção indicada ficou acima do projetado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em seu mais recente relatório, de 4,589 bilhões de bushels. O USDA trabalha com rendimento de 53,2 bushels por acre.

O dólar também cedeu no balanço do mês na comparação com o real, mas segue em níveis elevados. Na manhã do dia 30, a moeda era cotada a R$ 5,62, com uma queda de 0,56% no mês. Mas durante o período, a moeda oscilou bastante, com picos acima de R$ 5,80, que favoreceu negócios pontuais e conteve a queda nos preços da soja no mercado físico.
Dylan Della Pasqua
Fonte: Safras & Mercado
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