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O mercado brasileiro de milho registrou preços em alta ao longo da semana, em meio às especulações em torno do clima. De acordo com a Safras Consultoria, há uma expectativa de que chuvas possam ser registradas em boa parte do Brasil a partir da próxima semana, para então haver condições dos produtores iniciarem o cultivo da safra verão no Sudeste e Centro-Oeste. Mas não há certeza se os volumes serão suficientes para o início das atividades.

Esse quadro de incerteza fez com que os produtores diminuíssem as fixações de oferta para venda, o que fez com que os preços tivessem um bom avanço em estados como Paraná e São Paulo. Os consumidores aumentaram a participação no mercado ao longo da semana, mas ainda não estão aceitando maiores valores de preços praticados pelos produtores.

No cenário internacional, a Bolsa de Chicago reagiu bem nessa semana, em meio a estoques na posição 1o de setembro abaixo dos esperados pelo mercado e pelos sinais de melhor demanda para o milho norte-americano, o que favoreceu uma melhora da paridade de exportação nos portos.

Preços internos

O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 64,75 no dia 3 de outubro, alta de 3,01% frente aos R$ 62,86 registrados na semana passada.

No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 64,00, alta de 6,67% frente aos R$ 60,00 praticados no encerramento da semana passada.

Em Campinas/CIF, a cotação subiu 2,94% na semana, passando de R$ 68,00 para R$ 70,00. Na região da Mogiana paulista, o cereal passou de R$ 63,00 para R$ 66,00, avançando 4,76%.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação da saca aumentou 5,45%, de R$ 55,00 por saca para R$ 58,00 na semana. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço avançou 1,43% ao longo de setembro, passando de R$ 70,00 para R$ 71,00 a saca.

Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca continuou em R$ 65,00. Em Rio Verde, Goiás, a saca foi cotada a R$ 60,00 na venda, aumento de 5,26% frente aos R$ 57,00 registrados na semana passada.