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Lideranças do setor açucareiro discutem desafios e perspectivas para o futuro na 24ª Conferência Internacional DATAGRO
Participantes expressaram otimismo com os avanços legislativos dos últimos anos e esperam que, com as mudanças atuais, o setor de etanol pode crescer de forma acelerada nas próximas décadas
Publicado em 23/10/2024 às 09h17
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Durante a 24ª Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol, realizada entre os dias 21 e 22 de outubro em São Paulo, lideranças do setor açucareiro participaram do “Painel dos Presidentes - a Regulação do Setor” para debater a importância da regulamentação e o futuro do mercado de açúcar e etanol. O encontro destacou a necessidade de uma legislação que impulsione o desenvolvimento do etanol de cana-de-açúcar e suas vertentes.

Moderado por Plinio Nasatari, o painel enfatizou que o avanço do setor não depende apenas de políticas públicas, mas também da colaboração entre mercado, indústrias, produtores e sindicatos. Segundo Nasatari, o Brasil tem um papel de liderança global, mas outros países também possuem potencial para expandir seus mercados de açúcar e etanol.

Os presidentes presentes destacaram a importância de legislações recentes, como a Lei dos Combustíveis do Futuro e o RenovaBio, que trouxeram incentivos financeiros e ajudaram a promover novas tecnologias no setor. Silvio Rangel, presidente da FIEMT, destacou que o aprimoramento da legislação é fundamental para o crescimento e desenvolvimento contínuo do setor. “É preciso acreditar no nosso país e na nossa economia”, afirmou Rangel.

Evandro Gussi, presidente da UNICA, ressaltou que o Brasil é um exemplo global no setor graças a um “arcabouço institucional” construído ao longo de décadas, com políticas públicas alinhadas aos interesses do mercado. Ele explicou que o País exporta conhecimento e experiência que influenciam mercados ao redor do mundo.

Os participantes também expressaram otimismo com os avanços legislativos dos últimos anos e esperam que, com as mudanças atuais, o setor de etanol possa crescer de forma acelerada nas próximas décadas. A união entre mercado, produtores e agentes públicos foi apontada como essencial para o futuro do setor.

Entre os participantes do painel estavam líderes de várias regiões do Brasil, incluindo Amaury Pekelman (Biosul), André Rocha (SIFAEG), Arlindo Farias (Sonal-RN), Edmundo Coelho Barbosa (Sindalcool-PB), Guilherme Nolasco (UNEM), Hugo Cagno Filho (UDOP), Mário Campos Filho (Siamig), Miguel Rubens Tranin (Alcopar), Milton Santos Campelo da Silva (Sindicanalcool-MA), Paulo Leal (Feplana), Pedro Robério de Melo Nogueira (Sindaçúcar-AL), Renato Pontes Cunha (Sindaçúcar-PE), e Pedro Neto (Asplan-PB).
Fonte: DATAGRO
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