Economia

O mercado brasileiro de milho manteve preços firmes nesta semana. Gradualmente, as cotações vão avançando nas principais praças de comercialização. Como destaca o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, o mercado vai reagindo há firmeza nos negócios para exportação, no dólar firme, e ainda há uma oferta controlada pelos vendedores com uma boa demanda de maneira geral.

Há também o monitoramento das condições climáticas para a evolução do plantio da safra de verão no Brasil. O plantio de milho da safra de verão 2024/25 no Centro-Sul do Brasil atingia 52,9% da área estimada de 3,675 milhões de hectares até sexta-feira (18), segundo levantamento de Safras & Mercado.

O cultivo de milho chegou a 90,1% da área prevista de 999 mil hectares no Rio Grande do Sul, a 80,2% da área estimada de 601 mil hectares em Santa Catarina, a 82,3% da área prevista de 532 mil hectares no Paraná, a 19% da área estimada de 300 mil hectares em São Paulo, a 6,5% da área projetada de 881 mil hectares em Minas Gerais, a 16% da área prevista de 27 mil hectares em Mato Grosso do Sul e a 2,1% da área estimada de 290 mil hectares em Goiás/Distrito Federal. Em Mato Grosso os trabalhos de cultivo ainda não tiveram início.

No mesmo período do ano passado o plantio estava concluído em 58,8% da área estimada de 3,972 milhões de hectares. Já a média de plantio dos últimos cinco anos é de 54,5% no período.

Exportações

As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 778,523 milhões em outubro (14 dias úteis), com média diária de US$ 55,608 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 3,913 milhões de toneladas, com média de 279,553 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 198,90.

Em relação a outubro de 2023, houve baixa de 38,6% no valor médio diário da exportação, queda de 30,5% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 11,7% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.