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Brasileiros apoiam combustíveis “limpos”, mas 66% usam gasolina ou diesel
Publicado em 11/12/2024 às 14h10
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Os brasileiros apoiam o uso de combustíveis menos poluentes, mas 66% ainda usam gasolina ou diesel em seus carros. É o que mostra o levantamento “Combustível e Energia Sustentáveis: A Visão dos Brasileiros”, realizado pela empresa de inteligência de dados Nexus.

A pesquisa foi realizada em outubro, por telefone, com 2.004 pessoas, de todos os estados. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. De acordo o estudo, 77% dos entrevistados acreditam que os carros elétricos são a melhor alternativa dentre combustíveis limpos, seguidos por automóveis a etanol (40%) e a GNV (33%).

A pesquisa foi encomendada pela Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República. Em outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a Lei do Combustível do Futuro, que aumenta os limites de mistura do etanol e do biodiesel à gasolina e ao diesel.

A margem de mistura de etanol à gasolina será de algo entre 22% e 27%, mas com permissão para que chegue até 35%. Atualmente, a mistura pode chegar a 27,5%, com mínimo de 18%.

O biodiesel, cujo acréscimo hoje no diesel é de até 14%, poderá ter adição de 1% de mistura por ano, até chegar a 20%, em 2030. Esse percentual, a partir de 2031, poderá oscilar entre 13% e 25%. A definição ficará a cargo do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

A mistura não é novidade, mas, segundo a pesquisa da Nexus, ainda é desconhecida por 51% dos brasileiros. Quando explicada, porém, a medida é vista por 66% como solução ambiental devido à redução de emissão de gases poluentes.

Ainda assim, para esses aumentos nas misturas de gasolina e diesel, a percepção dos respondentes não é tão positiva: 45% acham que o preço nas bombas vai aumentar, 44% acreditam que as mudanças vão reduzir a eficiência dos automóveis e 43% temem prejuízos ao motor.

A  Lei do Combustível também institui incentivo à pesquisa, à produção, à comercialização e o uso de biocombustíveis, bem como à descarbonização e criação de programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para aviação e de biometano.
Raphaela Ribas
Fonte: Gazeta do Povo - Curitiba/PR
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