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Petrobras (PETR4) não deve reajustar preços por enquanto, apontam analistas; entenda
Mercado analisa próximos passos da petroleira
Publicado em 22/01/2025 às 15h12
Foto Notícia
Os preços do petróleo caíram nesta semana devido às preocupações de que os EUA aumentarão a produção de petróleo e gás, levando ambas as referências internacionais de preços para gasolina e diesel a diminuírem.

Atualmente, os preços da gasolina e do diesel da Petrobras permanecem posicionados abaixo das bandas (-4% e -6% em relação ao EPP, sigla em inglês para Preço de Paridade de Exportação, respectivamente), de acordo com as estimativas do Itaú BBA.

Tendo em vista a estratégia comercial da Petrobras de evitar repassar a volatilidade dos mercados internacionais para os consumidores domésticos e que os preços parecem estar abaixo das bandas há aproximadamente três semanas, o BBA acredita que a empresa poderia esperar mais tempo para ter uma visão mais clara das tendências de preços antes de fazer um ajuste de preço.

A Genial Investimentos, por sua vez, não enxerga espaços para qualquer reajuste no preço dos combustíveis, uma vez que os preços praticados pela Petrobras estão abaixo dos Preços de Paridade de Importação (PPI). Ou seja, os preços praticados no Brasil estão bem desalinhados em relação ao mercado externo.

Segundo as estimativas da casa, os preços praticados pelas refinarias da Petrobras apresentam um deságio de 4% na gasolina (R$ 0,13/litro) e um deságio de 18,8% no diesel (R$ 0,69/litro) em relação à paridade internacional.

A Genial destaca que o segmento de RTC (Refino, Transporte e Comercialização) responde historicamente por 10 a 14% do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da empresa. Sendo assim, esse deságio deve pressionar os resultados da empresa, ainda que o segmento de Exploração & Produção deve mais do que compensar os impactos negativos do segmento RTC devido aos baixos custos de produção e altos preços do brent.

“Se por um lado os resultados não devem ser tão prejudicados como no passado, por outro, impede a empresa negociar a um patamar de avaliação mais interessante”, avalia a corretora.
Felipe Moreira
Fonte: InfoMoney
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