União Nacional da Bioenergia

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Consumo de etanol cresce 50% na Paraíba e evita 489 mil toneladas de CO₂
O aumento do consumo do biocombustível é crescente nos últimos quatro anos, período no qual a venda do etanol hidratado cresceu aproximadamente 47% no estado.
Publicado em 29/01/2025 às 11h06
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De 2023 para 2024, houve um aumento significativo no consumo de etanol hidratado na Paraíba, aquele encontrado nos postos de combustíveis, de cerca de 50%. O aumento do consumo do biocombustível também foi crescente nos últimos quatro anos, a venda do etanol hidratado cresceu aproximadamente 47% no estado, passando de 124.007.000 litros em 2021 para 189.584.000 litros em 2024.

Além de refletir uma mudança nos hábitos de consumo, o aumento considerável representa um importante impacto ambiental. Em 2024, o consumo de etanol hidratado na Paraíba evitou 489 mil de toneladas de CO₂. De 2021 a 2024, o consumo evitou a emissão de 665.431,5 toneladas de CO₂.

Já o etanol anidro, que evita as emissões da gasolina, evitou 1.666.013,9 toneladas de CO₂, que é um gás asfixiante que causa náuseas e ameaça a vida humana.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool da Paraíba (Sindalcool-PB).
 
Segue abaixo o gráfico de consumo de etanol hidratado:
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Segue abaixo a tabela de emissões evitadas pelo etanol:
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Mudança de hábitos e desafios do setor

Para o Sindalcool-PB, o crescimento do consumo de etanol é impulsionado pela predominância de veículos flex na Paraíba, que somavam aproximadamente 755 mil unidades em 2024. Esses veículos podem ser abastecidos sempre com etanol, biocombustível produzido localmente a partir da cana-de-açúcar. O sindicato destaca que esse é o melhor meio para acelerar a transição energética. 

Apesar desse avanço, o consumo de gasolina ainda é três vezes maior que o de etanol no estado, um desafio apontado pelo setor. 

“A educação para o consumo consciente do consumidor é uma contribuição para a tomada de decisão esclarecida. Nesse sentido, colaboramos com o Conselho de Defesa do Consumidor da Paraíba na educação dos condutores. A responsabilidade pelos resíduos e gases decorrentes da combustão também é assunto de órgãos públicos como a SUDEMA, à luz da lei 13.562, legislação sancionada pelo governador João Azevedo, que se refere ao incentivo à transição energética através da substituição da gasolina pelo biocombustível etanol”, disse Edmundo Barbosa, presidente executivo do Sindalcool-PB.  

Gasolina gera 5,9 milhões de toneladas de CO₂ na Paraíba

De acordo com o consumo de gasolina na Paraíba, os cálculos revelam que o consumo do combustível fóssil no estado provocou, nos últimos quatro anos, 5.935.167,4 ton de co2 na Paraíba. 

O dióxido de carbono (CO2) é o gás de maior abundância na atmosfera e, por isso, o mais abundante entre os gases de efeito estufa, considerando que pode ser emitido nas mais diversas atividades humanas. O uso de combustíveis fósseis, como carvão mineral e petróleo, é uma das atividades que mais emitem esse gás.

Perspectivas para o futuro

O Sindalcool-PB acredita que políticas públicas de incentivo e a ampliação da conscientização ambiental podem contribuir ainda mais para o consumo de etanol na Paraíba, contribuindo com um setor sustentável e alinhado às metas de descarbonização global.

“Ninguém em sã consciência quer contribuir para maior aquecimento global. O paraibano quer o melhor para todos. A compreensão das pessoas hoje vai além das comparações sem credibilidade. Aplaudimos a defesa do consumo consciente e o engajamento dos consumidores na causa da mobilidade sustentável de baixo carbono através do uso do etanol para melhor qualidade do ar”, finalizou o presidente executivo do Sindalcool. 
Fonte: Sindalcool-PB - Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba
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